Apresentada globalmente no fim do ano passado, a linha Tiger 900, da Triumph, começa a ser vendida no Brasil a partir desta quinta-feira (18) em duas versões: Tiger 900 GT Pro, por R$ 57.990, e Tiger 900 Rally Pro, por R$ 59.990. Elas são, respectivamente, os modelos topo de linha das configurações on e off-road da motocicleta. E a marca inglesa diz que esses preços são promocionais para o primeiro lote, que dispõe de cerca de 70 unidades montadas na fábrica de Manaus (AM) no começo do ano. A partir de 1º de julho, a Triumph promete uma nova tabela.
A estratégia de começar pelos modelos mais caros já foi usada recentemente pela Triumph no mercado brasileiro, no lançamento da Scrambler 1200. Ela chegou primeiro na versão de topo XE e só depois na XC, mais acessível. O mesmo deve acontecer com a Tiger 900, que no exterior tem ainda as versões básica (chamada somente de Tiger 900), GT, GT Low (para pilotos mais baixos) e 900 Rally, totalizando seis versões ao todo. O que muda basicamente da GT para a Rally é a proposta: estradas pavimentadas na primeira e off-road na segunda. Para tanto, elas diferem nas rodas (aro 19" dianteira na GT e 21" raiada na Rally), pneus, suspensões e modos de condução, entre outras características.
A Tiger 900 GT usa suspensões da Marzocchi com curso de 177 mm na dianteira (bengalas de 45 mm invertidas) e 186 mm na traseira (monoamortecedor com compressão e retorno ajustáveis). Já a Rally vem com um conjunto da Showa, também com bengalas invertidas, porém com 238 mm de curso na dianteira e 228 mm na traseira. Na GT Pro a suspensão traseira pode ser ajustada eletronicamente pelo painel TFT, entre nove níveis de amortecimento, de Comfort até Sport, além de quatro configurações de pré-carga. Na Rally Pro, os ajustes são manuais.
O novo chassi de aço em treliça tubular deixou a Tiger 900 mais estreita e leve que a 800 em até 5 kg. O novo radiador duplo melhora o resfriamento e reduz o calor sentido pelo piloto, além de permitir ao motor ser posicionado mais à frente (40 mm) e mais baixo (20 mm), reduzindo assim o centro de gravidade da moto. Ademais, a posição de pilotagem foi modificada com o banco mais estreito (que pode ser ajustado em dois níveis de altura) e o guidão posicionado 10 mm para trás, com alcance mais confortável. Já o tanque, apesar do desenho mais estreito, passou a ter 20 litros de capacidade, contra 19 litros da Tiger 800.
O motor também é novo, com 888 cc em três cilindros, entregando 10% a mais de torque em relação ao antigo 800, com um total de 8,87 kgfm a 7.250 rpm. A potência foi mantida em 95 cv a 8.750 rpm, porém com uma entrega 9% maior na faixa intermediária de rotações. Já a mudança na ordem de ativação dos cilindros (1,3 e 2) deixou o ronco mais grave e esportivo. Para acompanhar, o câmbio de 6 marchas ganhou sistema quick-shifter de série, que permite subir ou descer as marchas sem o uso da embreagem.
Na parte eletrônica, as Tiger 900 trazem freios ABS com função curva (que analisam a inclinação na moto), modos de pilotagem (5 na GT Pro e 6 na Rally Pro) e o sistema de conectividade My Triumph, que conecta o celular do piloto ao painel TFT de 7" e permite atender chamadas telefônicas, selecionar músicas no celular, navegar passo a passo pelo Google (buscando pontos de interesse na região) e ainda controlar a câmera GoPro. Outra novidade fica por conta de um espaço sob o assento para guardar e carregar o celular, por meio de uma tomada 5V.
Ainda em termos de conforto e conveniência, as novas Tiger 900 GT Pro e Rally Pro possuem interruptores iluminados (tipo joystick de cinco direções), controle de velocidade de cruzeiro, monitoramento da pressão dos pneus, manoplas aquecidas e até assentos aquecidos, com ajuste individual para o garupa.
Para quem quiser saber mais detalhes sobre as motos, a Triumph vai realizar hoje (17) à 19h uma live em seus canais do Instagram e Youtube, com apresentação completa da Tiger 900.
Fotos: divulgação
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