Depois de apresentar a nova geração do Fit, agora chegou a hora de conhecer o novo Honda City. O sedã chega à sua quinta geração, apresentado na Tailândia (um dos principais mercados do carro), apostando em um visual renovado e no inédito motor 1.0 turbo de 122 cv, que promete um rendimento de até 23,8 km/litro. Ficou devendo a esperada versão híbrida, que deve dar as caras por lá somente em 2020.
Ao contrário do que aconteceu com Fit, que não teve nenhuma medida revelada, o novo Honda City foi apresentado como se deve e sabemos o seu tamanho. Agora tem 4,553 metros de comprimento, 1,748 m de largura, 1,467 m de altura e um entre-eixos de 2,589 m. Ou seja, ele está 93 milímetros maior em comprimento e 53 mm mais largo, mas a altura caiu 28 mm e o entre-eixos é 11 mm mais curto.
Quem esperava uma mudança maior no design vai se decepcionar, pois a Honda foi mais conservadora na hora de desenhar o sedã, para que ele fosse facilmente reconhecível. Manteve o desenho atual da grade, com a diferença de que a parte cromada está mais larga e o logo da empresa ficou menor. Os faróis foram redesenhados, mais finos e espichados, além de contar faróis de LED com projetor. O para-choque foi simplificado, recebendo uma entrada de ar diferente nas laterais.
Do lado de trás, podemos ver que o City perdeu a faixa cromada na tampa do porta-malas que ligava as lanternas. Falando nelas, agora contam com uma faixa em LED e estão bem mais finas. O para-choque traseiro também tem novo desenho, colocando as luzes de posição nas laterais. O lado de dentro mudou muito mais, com entradas de ar na vertical, um novo volante e painel de instrumentos com novas linhas. Até a central multimídia de 8” foi atualizada, com um novo sistema e agora compatível com comandos de voz.
Enquanto o Fit estreou no Japão somente na versão híbrida, sem revelar os motores a combustão, no caso do City foi o contrário. Ele foi apresentado somente com o 1.0 turbo de três cilindros, que gera 122 cv a 5.500 rpm e 17,6 kgfm de torque entre 2.000 e 4.500 rpm, sempre combinado ao câmbio CVT que simula sete marchas. São 6 cv e 2,3 kgfm a mais do que o 1.5 usado no Brasil, e ainda com a vantagem de aparecerem em uma faixa menor de rotações. A Honda diz que ele faz até 23,8 km/litro, seguindo os testes feitos na Tailândia. E o 1.5 híbrido? A mídia asiática diz que será apresentado somente em 2020. Manteve a suspensão McPherson e freio a disco ventilado na frente, enquanto a traseira tem eixo de torção e freios a tambor.
Dependendo da versão, pode vir com rodas de liga leve de 16”, faróis em LED com iluminação diurna, chave presencial, controle de cruzeiro, seis airbags, paddle-shift para trocas de marcha, câmera de ré, central multimídia de 8”, conexão com o Honda CONNECT (que permite ligar o carro ou travar as portas pelo smartphone), controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas e mais.
Na Tailândia, o novo Honda City começa a ser vendido no dia 24 de dezembro, por 579.500 baht (cerca de R$ 80,4 mil), na versão Turbo S, chegando a 739.000 bath (R$ 102,5 mil) na variante Turbo RS, com design diferenciado como grade em preto brilhante e para-choque com outro desenho. A chegada em outros mercados acontecerá ao longo de 2020. Por aqui, o mais provável é que ele seja revelado durante o Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro do ano que vem, chegando às lojas somente em 2021.
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