O estilo de vida despreocupado dos anos 1950 e 1960 foi o mote para a Ferrari criar seu mais novo GT de motor central-dianteiro, sugestivamente chamado de Roma. Com estilo de linhas limpas e fluidas, o modelo tem configuração 2+ (seja lá o que a Ferrari quer dizer com isso) e chega para complementar a gama Ferrari, devendo atuar abaixo da GTC4 Lusso.
A Ferrari diz ter se inspirado nos tradicionais Gran Turismo da marca, como o 250 GT Berlinetta Lusso e o 250 GT 2+2, para desenvolver a nova Roma. Um dos destaques do esportivo é o spoiler traseiro integrado, que foi projetado para manter a elegância do design quando retraído e garantir o downforce necessário em condições de altas velocidades.
O motor 3.9 V8 turbo é membro de uma família que já venceu o prêmio International Engine por quatro anos seguidos, entregando 620 cv de potência (de 5.750 a 7.500 rpm) e 77,5 kgfm de torque (entre 3.000 r 5.750 rpm). O novo câmbio de dupla embreagem e 8 marchas é mais compacto e 6 kg mais leve que o anterior de 7 relações. Pesando 1.570 kg, a Ferrari Roma é capaz de superar os 100 km/h em apenas 3,4 segundos, os 200 km/h em 9,3 segundos e fazer o velocímetro chegar nos 320 km/h de máxima.
Para além do desempenho, a marca revela ter trabalhado meticulosamente no som do sistema de escapamento, que trocou os tradicionais silenciadores por novas válvulas de desvio. Já a nova transmissão teve como premissa reduzir o consumo e as emissões, mas também aumentar a velocidade e a suavidade das trocas, especialmente em situações de trânsito urbano.
A nova Ferrari Roma aproveita a plataforma modular que equipa os modelos de nova geração da marca. Ou seja, carroceria e estrutura foram desenvolvidos com tecnologia para redução de peso e aumento da rigidez, usando 70% de componentes totalmente novos. De acordo com a marca, o modelo tem a melhor relação peso-potência da categoria (2,37 kg/cv).
Pela primeira vez num GT da Ferrari, a Roma traz o sistema de controle de tração e estabilidade Slide Slip Control 6.0, além do Manettino de 5 posições e o Ferrari Dynamic Enhancer, que controla o ângulo de esterço da direção e a pressão hidráulica do sistema de freios.
Em termos visuais, uma das inovações é a grade perfurada somente nos pontos necessários para refrigeração do radiador. Já os faróis adaptáveis de LED são atravessados por uma faixa de luz horizontal. A traseira segue o conceito de lanternas duplas característico da marca.
Por dentro, a Ferrari Roma incorpora o conceito de duplo cockpit, com duas células bem separadas para motorista e passageiro. O volante agrega os principais comandos para que o condutor mantenha os olhos na estrada, enquanto o quadro de instrumentos é totalmente digital sobre uma tela de 16". Além dela, há a multimídia vertical de 8,4" e mais um visor para o passageiro.
Mas a inovação começa antes mesmo de entrar. A função Comfort Acess permite abrir a porta apenas tocando em um botão ao lado da maçaneta. Ah, e como não poderia faltar num Gran Turismo feito para cobrir longas distâncias, o controlador de velocidade adaptativo é item de série. Sim, numa Ferrari.
Fotos: divulgação
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