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Fábrica clandestina de Ferrari e Lamborghini é fechada pela polícia

Falsificadora usava motores de carros velhos como Chevrolet Omega. Operação foi descoberta pelas próprias fabricantes

Fábrica clandestina de Ferrari e Lamborghini

A Polícia Civil de Santa Catarina realizou uma operação para fechar uma fábrica clandestina em Itajaí (SC). Na oficina foram encontradas oito réplicas de carros da Ferrari e Lamborghini, parte de um esquema denunciado pelas duas fabricantes italianas. As copias seriam vendidas por valores entre R$ 180 mil e R$ 250 mil, usando mecânica de carros antigos e peças adulteradas. Os veículos eram feitos sob encomenda.

Galeria: Fábrica clandestina de Ferrari e Lamborghini

De acordo com a Polícia Civil, a investigação começou há dois meses, após uma denúncia enviada por um escritório de advocacia em São Paulo, representando tanto Ferrari quanto a Lamborghini. As duas empresas tem uma equipe que trabalha para procurar operações ilegais em diversos países e que descobriu o esquema.

Fábrica clandestina de Ferrari e Lamborghini
Fábrica clandestina de Ferrari e Lamborghini

Dentro da oficina ilegal estavam oito cópias inacabadas, ferramentas e moldes para a produção e peças falsificadas, como bancos e os emblemas das marcas. “A parte mecânica vinha de carros velhos. Num dos carros, eles estavam instalando o motor de um [Chevrolet] Omega”, revela o delegado Angelo Fragelli, responsável pela operação, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. Dois homens foram presos no local e seriam pai e filho. Eles prestaram depoimento e foram liberados. Segundo a polícia, os suspeitos diziam que os carros era protótipos legais. Serão denunciados por crime contra a propriedade industrial.

Fábrica clandestina de Ferrari e Lamborghini
Fábrica clandestina de Ferrari e Lamborghini

Os veículos eram feitos sob encomenda, com preço de venda entre R$ 180 mil e R$ 250 mil. A polícia irá investigar as pessoas encomendaram os veículos. “Se comprovado que eles sabiam que o produto era alvo de um crime, serão indiciadas pelo crime de receptação”, afirma Fragelli. O esquema de falsificação já passava por problemas, pois a polícia encontrou dois processos judiciais de pessoas que compraram o veículo e fizeram queixa pela demora na entrega.

Fotos: Polícia Civil de Santa Catarina/divulgação

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