Comercialmente conhecida como SCe, a família de motores da Renault hoje é composta pelo 1.6 de quatro cilindros e pelo 1.0 de três cilindros. Este último está servindo de base para o futuro 1.0 turbo da marca, em desenvolvimento e com lançamento previsto para 2020.
Na Índia, um dos mais importantes mercados para a aliança Renault-Nissan, o CEO local Venkatram Mamillapalle falou para o Autocar India sobre os planos da empresa para recuperar participação. Entre eles, o futuro 1.0 turbo projetado sobre o BR10 (código interno do SCe) que equipará a minivan de sete lugares derivada do Kwid (que se chamará Tribber) e um futuro SUV compacto a partir de 2020. Ele poderá, inclusive, ser ligado a um câmbio automático.
Interessante para nós é a possibilidade de uso deste motor no futuro Sandero, baseado na nova geração do Clio. Não agora, já que o Sandero será reestilizado e ganhará câmbio CVT, mas em um carro totalmente renovado e mais refinado que virá entre 2021 e 2022. Com esse motor 1.0 turbo, a Renault se colocará ao lado da VW e da Fiat (com o futuro Firefly turbo) nos propulsores de baixa cilindrada com turbo.
Outro caminho que a Renault local está seguindo é o compartilhamento da plataforma CMF-B para um novo Duster. Ou seja, a marca abrirá mão da atual geração à venda na Europa (B0) para ter um novo Duster na base compartilhada com a Nissan, ganhando em escala de produção. O Captur também deverá ter a mesma plataforma.
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