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Renault busca fusão com Nissan e Fiat-Chrysler

O resultado pode ser uma empresa tão grande quanto Toyota e Grupo Volkswagen

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Parcerias entre fabricantes estão cada vez mais comuns, seja por colaborações para compartilhar tecnologia ou seja por fusões. Um artigo publicado pelo Automotive News Europe aponta que Renault e Nissan estão conversando novamente sobre uma possível fusão e ainda estão interessadas em colocar a Fiat-Chrysler no grupo. A informação vem de uma notícia publicada pelo Financial Times, que cita fontes anônimas que estariam cientes do acordo dos dois lados.

O papo de fusão entre Nissan e Renault não é algo novo. Carlos Ghosn, ex-CEO da Aliança, estaria trabalhando na união das empresas há quase um ano, após comentar que procurava tornar a parceria entre as duas "irreversível". No momento, ambas as fabricantes estão unidas por possuírem ações: a Nissan tem 15% da Renault, enquanto a marca francesa tem 43% da japonesa. Parece ser inevitável que façam a fusão, embora motivos legais possam atrasar o processo - como obter a aprovação dos governos japonês e francês.

A nova diretoria da Aliança, sob o comando de Jean-Dominique Senard, estaria trabalhando para realizar a fusão, só que a parte de incluir a Fiat-Chrysler na conversa é algo inédito. Durante seu período no comando da FCA, Sergio Marchionne falou diversas vezes sobre buscar novos parceiros, flertando com GM e Volkswagen. De acordo com o Financial Times, a Aliança Renault-Nissan fará sua fusão e irá atrás da FCA dentro de 12 meses, para criar uma fabricante grande o suficiente para competir com Toyota e Volkswagen.

Quanto a FCA, ela não tem falado muito sobre parcerias ou fusões desde a morte de Marchionne em julho passado. Isto não significa que não há qualquer movimentação neste sentido - Mike Manley, sucessor de Marchionne no comando da Fiat-Chrysler, disse durante o Salão de Genebra que a fabricante está aberta para alianças que façam sentido e ajudem a dar mais dinheiro para os acionistas.

Os próximos 12 meses serão bem interessantes.

Fonte: Automotive News Europe, Financial Times

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