Após duas gerações como um carro exclusivo para a América do Sul, o Ford EcoSport virou um modelo global. Mas o resultado não foi dos melhores. Acabou criticado, principalmente na Europa, por sua lista de equipamentos, dinâmica, espaço e pela tampa do porta-malas que abre lateralmente. A marca resolverá isso com um novo SUV, avistado em testes usando a base do novo Fiesta e que foi adiantado em uma projeção feita pela revista Auto Express. O lançamento é esperado para 2020.
A publicação inglesa diz que o novo crossover ainda não tem nome. Ele pode assumir o lugar do Ford EcoSport até na nomenclatura, ou pode ser rebatizado. Seja qual for a escolha, será um SUV compacto bem diferente do atual. Embora não pareça nas imagens de flagra, ele irá crescer para oferecer espaço e porta-malas maiores que o do Eco atual.
Engana-se quem acha que, pelas imagens, será apenas uma versão aventureira do Fiesta com suspensão mais alta. A nova geração do hatch já conta com uma variante deste tipo, o Fiesta Active. O plano é que este novo SUV seja maior, tanto em comprimento quanto na altura em relação ao solo, posicionando-se acima do Fiesta Active. Tanto é que a publicação já o aponta como rival de modelos como Nissan Juke, Renault Captur (que é um pouco menor na Europa) e Opel Mokka X (o Chevrolet Tracker europeu).
A mecânica deve receber o 1.0 EcoBoost turbo de três cilindros, nas versões de 100 cv, 125 cv e 140 cv, enquanto a variante diesel terá o 1.5 de quatro cilindros, com 85 cv e 120 cv. As opções de transmissão será a manual ou automática, ambas de 6 marchas, e pode contar com sistema de tração integral como opcional, usando o mesmo sistema do atual EcoSport. Há uma chance de que adote até o novo 1.1 aspirado de 85 cv, utilizado pelo Fiesta mais básico na Europa. Ainda contará com uma versão eletrificada, já que a Ford quer oferecer uma versão híbrida ou elétrica para todos os seus carros no Velho Continente, a partir do novo Focus.
Com o Fiesta nacional cada vez mais próximo do fim, o mais provável é que o Ford EcoSport brasileiro seja um modelo diferente do global. A marca pode mexer na plataforma, para que seja usada tanto no próximo Ka quanto no Eco, aumentando o seu tamanho. Seria uma solução mais barata, já que a empresa está colecionando prejuízos na América do Sul e a ordem da matriz é cortar gastos.
Projeção: reprodução Instagram Autoexpress
RECOMENDADO PARA VOCÊ
Volkswagen cogita produção de modelo 'maior que Amarok' na Argentina
Marca britânica Jaguar deixa de vender carros no Reino Unido
Depois do Bigster, Dacia quer ampliar portfólio com possível rival do Golf
Brasil quer equipar 33% dos eletrificados com baterias nacionais até 2033
Toyota Hilux Champ para o Brasil vira dúvida diante do 'custo Argentina'
Semana Motor1.com: Novo Honda City 2025, Ranger cabine simples e mais
Veja os lançamentos da Toyota para 2025, incluindo novo SUV nacional