Sedãs compactos em novembro: Yaris Sedan supera HB20S e Cronos

Assim como o Onix entre os hatches, o Prisma tem sido um adversário cada vez mais difícil de ser batido entre os sedãs compactos. Com 7.598 emplacamentos registrados em novembro, segundo melhor resultado desde janeiro de 2015 (7.770), o Chevrolet ultrapassou os 21% de participação de mercado e vendeu praticamente o dobro do segundo colocado.

Terceiro no ranking de outubro, o VW Virtus (3.955) subiu uma posição, enquanto o vice-líder do mês anterior, o Ford Ka Sedan (3.695) caiu para terceiro, embora tenha registrado um avanço de mais de 33% em relação ao mesmo período de 2017.

A grande novidade do mês, no entanto, foi a subida do Yaris Sedan. Em seu quinto mês de mercado, o Toyota foi o preferido por 2.774 consumidores, seu novo recorde de vendas, e saltou da sétima para a quarta posição, à frente de um Hyundai HB20S (2.543) que perdeu ¼ de seus compradores nos últimos doze meses.

Sexto, o Fiat Cronos (2.384) teve o seu desempenho mais modesto desde março (1.579), quando foi lançado, e por apenas duas unidades não perdeu a posição para o Nissan Versa (2.382), mesmo este recuando quase 35%. É interessante ressaltar que este foi o 9º mês consecutivo em que o modelo da marca japonesa emplacou mais de duas mil unidades.

Um dos destaques negativos do mês foi o VW Voyage (2.269), que não vendia tão pouco desde fevereiro (2.095) – em relação a outubro, a baixa foi de quase 47%. O fraco resultado permitiu que o Chevrolet Cobalt (2.059) encurtasse para apenas 210 unidades uma desvantagem de mais de 2,1 mil no último ranking.

Atrás do Honda City (1.833) e do Fiat Grand Siena (1.482), o Renault Logan, em mês fraco de vendas diretas – modalidade em que normalmente é forte -, emplacou apenas 1.321 unidades, resultado só inferior às 848 unidades de janeiro. Em situação ainda pior, o Toyota Etios Sedan (969) perdeu quase 2/3 de seus compradores e encerrou novembro vendendo menos da metade do novato Yaris.

Observação:

- Sedãs de entrada e sedãs compactos, separados até maio, passaram a fazer parte de uma única análise a partir dos dados de junho/18.

Fonte: Fenabrave