O plano da General Motors era acabar com o nome Captiva e substituí-lo pelo Equinox. Foi o movimento que aconteceu em diversos países, inclusive no Brasil. Na Colômbia, porém, a história será diferente. A fabricante apresentou o novo Chevrolet Captiva durante o Salão de Bogotá, mas na verdade trata-se de um carro chinês com o logotipo da gravatinha dourada. Ainda sem muitos detalhes revelados, a empresa diz apenas que será um modelo global.
O novo Chevrolet Captiva é, na prática, um carro chinês. Mais exatamente o Baojun 530, SUV produzido pela SAIC, parceria da GM na China. Tanto é que manteve o motor 1.5 turbo de 147 cv, o mesmo utilizado pelo crossover chinês e que é uma evolução de um motor da Daewoo, antiga marca coreana da GM, da mesma família que o 1.2 usado no Sonic por lá. Trabalha com câmbio manual ou o automático de 6 marchas, e pode ter versão com tração nas quatro rodas.
Visualmente, o Captiva muda pouco em relação ao modelo chinês. A grade está com um desenho interno diferente, sem as duas linhas cromadas. As rodas também têm outro desenho e são de liga leve. De resto, manteve o design do Baojun 530, com lanternas na horizontal e faróis dianteiros bem finos. A fabricante não divulgou imagens do interior, revelando apenas que terá controle de estabilidade, teto solar, bancos com ajuste elétrico e uma versão de sete lugares.
Deve ser vendido em apenas alguns mercados, como Colômbia e países asiáticos. A General Motors trabalha em uma nova linha de carros desenvolvida em parceria com a SAIC e que dará origem aos novos Onix, Prisma e um SUV para o lugar do Tracker. Além disso, o Equinox acabou ocupando o espaço do Captiva em nosso mercado.
A estratégia do novo Chevrolet Captiva não é exclusiva da GM. A Ford está fazendo o mesmo com o inédito Territory, modelo feito a partir do chinês Yusheng S330 da Jianling, sua parceria no país. O SUV, que está no estande da empresa no Salão do Automóvel de São Paulo, pode ser vendido no Brasil como rival do Jeep Compass.
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