A nova geração do Volkswagen Jetta enfim ganha data de lançamento no Brasil: dia 20 de setembro, quando acontecerá o evento de apresentação e test-drive do modelo para a imprensa especializada. O sedã virá inicialmente em duas versões de acabamento, Comfortline e R-Line, sempre com motor 1.4 TSI e câmbio automático de 6 marchas. Em 2019, será a vez da configuração topo de linha com o propulsor 2.0 TSI e câmbio DSG de dupla embreagem.
Flagrado em treinamentos da marca em Belo Horizonte pelo jornalista-espião Marlos Ney Vidal, do site AutosSegredos, o Jetta 2019 terá preços a partir de R$ 105 mil na versão Comfortline e R$ 115 mil na R-Line, segundo apurou Vidal. A diferença entre eles será meramente cosmética e de equipamentos, visto que ambos virão equipados com o mesmo conjunto mecânico do carro atual: motor 1.4 TSI Flex de 150 cv e 25,5 kgfm ligado ao câmbio automático Tiptronic de 6 marchas - nos EUA o modelo recebeu uma nova transmissão de 8 marchas, que a princípio não irá para outros mercados.
Ainda segundo o AutosSegredos, o Jetta Comfortline virá de série com rodas de alumínio aro 16", direção elétrica, ar-condicionado analógico, central multimídia App-Connect com tela de 6,5", conjunto elétrico e LEDs nos faróis e lanternas. Já o acabamento R-Line adicionará rodas aro 17" na cor grafite, teto-solar panorâmico, ar-condicionado digital Climatronic, central multimídia Discover Media com tela de 8" e o quadro de instrumentos digital "Active Info Display", entre outros itens. No mercado argentino, a versão topo de linha pode vir ainda com quatro modos de condução, banco do motorista com ajustes elétricos e aquecimento, e um sistema de iluminação interna com 10 cores para escolher - resta saber se serão ofertados aqui.
Nesta sétima geração, o Jetta passou a adotar a plataforma modular MQB do Golf, o que lhe garantiu maior porte. Passou de 4,64 m para 4,70 m de comprimento e com entre-eixos de 2,68 m, ante os 2,65 m do anterior. Chama a atenção também por ser mais largo, medindo 1,79 m, contra os 1,77 m do modelo antigo. Isso se reflete no espaço interno, notadamente maior no banco traseiro. Um retrocesso em relação ao modelo atual é a volta da suspensão traseira por eixo de torção, em vez da multilink.
Fotos: AutosSegredos e arquivo Motor1.com
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