Nesta sexta-feira (24), os governos brasileiro e argentino assinaram um acordo importante para a indústria automotiva. Há tempos pedida pelos fabricantes, as normas regulatórias do setor serão padronizadas entre os dois países, ambos cruciais um para o outro quando falamos em exportação de automóveis e autopeças.
No Palácio do Itamaraty, o ministro do Desenvolvimento do Brasil, Marcos Jorge, e o ministro da Produção argentino, Dante Enrique Sica, assinaram um documento onde normas, principalmente de segurança, emissões, ruídos e eficiência energética, estão listadas para a discussão por um grupo de trabalho. Tal caminho é necessário e pedido por fabricantes de ambos os países, já que um mesmo produto precisa ter duas especificações para a venda no mercado interno e exportação justamente pela falta da padronização das regras. Isso gera custos e redução do rendimento de produção.
Durante os próximos seis meses, a discussão inicial será a segurança, como a exigência dos controles de estabiliade, mais airbags, assistentes de frenagem e afins. A Argentina é um dos principais destinos dos automóveis produzidos no Brasil (como Fiat Argo, Volkswagen Polo e Virtus, Renault Kwid e outros), assim como nós recebemos os produtos do país vizinho, por exemplo, Fiat Cronos e Toyota Hilux, além da Nissan Frontier em breve.
RECOMENDADO PARA VOCÊ
Eletroescola? Projeto de lei prevê aulas de direção com carros elétricos
Reino Unido: Kia Sportage cada vez mais próximo da liderança anual
Governo federal pode ser obrigado a abastecer carros oficiais com etanol
Fiat Mobi alcança 600 mil unidades produzidas em quase 9 anos de mercado
China quer instalar uma fábrica de automóveis na Argentina
VW revela novo Tiguan 2025 nos EUA e adianta SUV que pode vir ao Brasil
EUA: plano do governo para barrar chinesas poderá afetar Ford e GM