Designer da Mini diz que modelos da marca não precisam ser "mini"
Design característico não se traduz necessariamente em carros pequenos, disse Florian Nissl
Embora receba críticas por parte dos consumidores mais puristas, a mudança vivida pela Mini nos últimos anos em termos de porte e posicionamento de mercado parece ter sido certeira do ponto de vista estratégico. Não por acaso, a marca ampliou seu portfólio, alcançou vários novos mercados e vem batendo recordes de vendas a cada ano. Para Florian Nissl, um dos principais executivos da área de design da marca, "ter um design reconhecível e característico não se traduz necessariamente em carros minúsculos".
Em entrevista concedida ao site australiano CarAdvice, Nissl disse que graças aos avanços em termos de modernidade e tecnologia não é mais necessário produzir carros invariavelmente pequenos. "Acho que as pessoas já começaram a se familiarizar com a ideia de que a Mini é uma marca que não necessariamente oferece carros que são 'mini' porque o nome diz 'Mini'. É possível fazer muito com a marca porque ela é muito forte do ponto de vista do design", afirmou.
Prova disso pode ser vista no Countryman, atualmente o maior carro da marca. O modelo é considerado um crossover espaçoso, de porte considerável e ao mesmo tempo fiel ao design da marca. Não por acaso, é também um dos mais vendidos da empresa no mundo e já acumula no currículo duas gerações.
Fonte: CarAdvice
Galeria: Novo Mini Countryman
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