Nome: Volkswagen Parati EDP
Estreia: Salão de São Paulo 1996
Especificações: AP 2.0 16V de 200 cv e mais de 21 kgfm de torque, tração dianteira, transmissão manual de 5 marchas.
Porque lembramos dele:
A Parati Engineering Design Prototype (EDP) nasceu em 1996, para o Salão de São Paulo daquele ano. O Brasil tinha liberado a importação de veículos há seis anos e, como havia poucas fábricas no Brasil, as marcas apostavam muito mais em conceitos e modelos preparados. A Volkswagen seguiu essa tendência com uma Parati com mecânica preparada, visual inspirado nos carros da DTM (o campeonato de turismo da Alemanha) e muita tecnologia.
Hoje, quem olha para a Parati EDP vai achar que ela saiu de um filme dos Velozes e Furiosos, por parecer até exagerada. Mudaram bastante seu design, com uma frente exclusiva formada por para-choque estendido e com entrada de ar redesenhada, faróis duplos e defletor aerodinâmico. As laterais receberam entradas de ar para refrigeração dos freios dianteiros e saias de fibra de carbono, enquanto a traseira tem para-choque com defletor, saída de escape com ponteira especial e um spoiler no teto. Conta com rodas BBS de 17 polegadas com pneus 215/40, um perfil bem baixo para combinar com a cara agressiva.
Continua a impressionar pelo lado de dentro, com bancos esportivos da Recaro, volante Momo e quadro de instrumentos especial. A manopla do câmbio e os pedais são de alumínio, assim como o revestimento do assoalho traseiro e o piso. Trazia um sistema de som que era ponta de linha para a época. Tinha entrada para fita cassete e CD (com magazine com capacidade para 18 discos), controle remoto e frente destacável, ligado à quatro módulos de potência da Clarion, gerando 1.000 watts de potência, e com dois subwoofers, dois woofers, quatro tweeters e oito falantes mid-range.
Não é difícil adivinhar qual era o seu motor. Queridinho dos fãs da Volkswagen, o AP 2.0 16V recebeu uma preparação semelhante à usada pela Audi na DTM, com 200 cv de potência e mais de 21 kgfm de torque. A marca dizia que a Parati EDP acelerava de 0 a 100 km/h em 7,4 segundos, com velocidade máxima de 230 km/h. Retrabalharam a suspensão com ajuste esportivo e equiparam com freios a disco ventilados nas quatro rodas, com ABS.
Apesar de ter se tornado um dos conceitos mais famosos da Volkswagen no Brasil, a Parati EDP não podia deixar de ser apenas um protótipo. Os itens usados na época, como o equipamento de som e as rodas BBS eram extremamente caros e de difícil acesso. Serviu apenas para os apaixonados por carros sonharem um pouco em ter uma perua de competição bem equipada.
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