Adiada diversas vezes, a placa com padrão Mercosul foi aprovada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e começará a ser utilizada pelo Brasil em setembro deste ano. A resolução, publicada nesta quinta-feira (8) no Diário Oficial da União, determina que todos os veículos, novos e usados, deverão mudar para a nova placa até 2023.
A nova placa foi desenvolvida para todo o bloco Mercosul e já foi adotado por Argentina e Uruguai. Inspirado nas placas utilizadas pela União Europeia, o novo sistema de identificação é formado por uma placa de fundo branco e uma tarja azul no topo com o nome e bandeira do país. Terá 4 letras e 3 números e a cor da fonte irá identificar qual é o tipo de veículo (ao invés do fundo colorido, como é atualmente). Do lado esquerdo terá um código QR, e o lado direito terá a bandeira do estado onde foi registrado. Além disso, terá um chip de identificação.
Essa nova placa será adotada a partir de setembro deste ano para veículos novos, em processo de transferência de município ou de propriedade, ou quando houver necessidade de substituição de placas. Embora não seja obrigatório neste momento, o ideal é que cada proprietário tente fazer a troca assim que possível, para não correr o risco de enfrentar filas perto do final do prazo – como foi com os extintores.
A placa padrão Mercosul foi definida em 2014. O Uruguai foi o primeiro país a adotar o novo sistema, desde março de 2016. A Argentina era quem mais precisava fazer a troca, já que o sistema anterior de identificação se aproximava de seu limite. Por aqui, o governo adiou a adoção duas vezes, de janeiro de 2016 para 2017 e, depois, sem uma data definida. A justificativa do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), faltava um sistema de integração dos registros para todos os países do Mercosul, que ficou sob responsabilidade de nosso país.
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