Primeiro grande lançamento da Opel depois de concluída a venda para o grupo PSA, a nova geração do Corsa já tem data marcada para estrear. Em anúncio oficial realizado nesta semana, o grupo francês confirmou que apresentará a sexta encarnação do compacto em meados de 2019, após um intenso trabalho de cooperação entre as marcas.
O modelo será construído sobre uma nova plataforma e deverá compartilhar motores e componentes mecânicos com equivalentes do mesmo grupo, em especial o Citroën C3 e o Peugeot 208.
Pela primeira vez carregando DNA francês, o novo Corsa seguirá a mesma receita adotada há pouco tempo pelos primos SUVs Crossland X e Grandland X, irmãos de plataforma dos Peugeot 2008 e 3008, respectivamente. Dentro dessa tendência, o design será próprio e alinhado com as diretrizes tradicionais germânicas, mas todo o hardware será originário da PSA. Neste caso, especificamente, especulações apontam para o uso da plataforma modular EMP1, adaptada para modelos pequenos e que vem sendo desenvolvida em parceria com os chineses da Dongfeng.
Para 2020, está prevista a chegada de uma versão 100% elétrica, com estimados 350 km de autonomia e bateria de 50 kWh. A variante estará enquadrada destro das diretrizes do plano estratégico PACE!, que prevê pelo menos uma versão eletrificada para cada veículo de passageiros europeu da Opel/Vauxhall até 2024. A produção, como acontece hoje, será inteiramente concentrada na fábrica espanhola de Zaragoza, que monta o Corsa desde 1982.
No Brasil
O Corsa tem uma história muito forte no Brasil. Lançado por aqui em 1994, representava um projeto moderno evoluído em conforto e qualidade de um compacto brasileiro com um carro vendido na Europa. Em 2002 ganhou uma nova geração acompanhando o estilo do modelo europeu. Em 2012, saiu de linha encerrando a era Opel no Brasil.
Será que volta? Um fato importante é que o nome Corsa é de propriedade da Opel, inclusive no Brasil, e não da General Motors que o produzia por aqui. Depois da aquisição da marca alemã pelo grupo PSA, essa possibilidade é real e pode sim ter como destino o Brasil. Quando questionados pela reportagem do Motor1.com Brasil, executivos do grupo não negaram a possibilidade, mas por se tratar de uma estratégia global, sempre dizem que esta será uma decisão da matriz.
Fotos: Divulgação e Arquivo
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