A Kawasaki mostrou agilidade e exibiu, no Salão Duas Rodas, exatamente as mesmas novidades do Salão de Tóquio, realizado no fim de outubro. Estamos falando da Ninja 400, versão com mais motor da pequena esportiva, e da Z900 RS, uma moto retrô com o chassi e mecânica da naked Z900. Ambas chegam em 2018.
A Ninja 400 é a resposta da Kawasaki à rival Yamaha YZF-R3, que chegou em 2015 mexendo com o segmento das pequenas esportivas. Pois a Ninjinha teve o motor bicilíndrico ampliado de 296 cc para 399 cc, gerando agora 45 cv de potência a 10.000 rpm e, o mais importante, 3,8 kgfm de torque a 8.000 rpm - antes eram 39 cv a 11.000 rpm e 2,8 kgfm a 10.000 rpm. Pelos números podemos prever que a Ninja 400 será bem mais esperta em baixas e médias rotações, ganhando nas acelerações e retomadas. A marca fala em 0 a 100 km/h de 7 segundos e máxima de 190 km/h.
Com peso total de 172 kg (174 kg na versão ABS), a Ninja 400 vem equipada com freios a disco de 290 mm na dianteira e 220 mm na traseira. No exterior há versões sem ABS, mas no Brasil a Kawasaki deverá vender somente a versão com os freios anti-travamento num primeiro momento. A assessoria da marca não soube precisar se a novidade substituirá de cara a Ninja 300 ou se as duas conviverão por algum tempo nas lojas. O preço da novidade também ainda não está definido, mas não deve superar os R$ 25 mil. A atual Ninja 300 com ABS sai por R$ 22.990.
Diferente de tudo que a Kawasaki produz atualmente, a Z900 RS é uma versão retrô da naked Z900, fazendo uma releitura da clássica Z1 de 1972. O motor, por exemplo, preserva as ranhuras nos cilindros características dos motores refrigerados a ar, enquanto na verdade o propulsor de 4 cilindros da Z900 é refrigerado a líquido. Ajustes eletrônicos reduziram a potência de 125 cv para 111 cv, visando melhorar as respostas em baixas rotações para uma tocada mais progressivas.
Na transmissão, a primeira marcha ficou mais curta para ajudar nas saídas e a sexta mais longa, para aumentar o conforto em viagens. Muda também o sistema de escape, que foi reprojetado para emitir um ronco mais grave, enquanto a Z900 "moderna" aposta num timbre agudo. Para completar, o painel tem o desenho clássico de dois mostradores redondos. Preço ainda não foi definido, mas deverá ficar acima da Z900 (R$ 41.990).
Fotos: autor
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