Desde a renovação de design que a Land Rover começou com o Range Rover Evoque, a marca virou referência, principalmente para o segmento de SUVs. O lado ruim é que os chineses caíram em cima, copiando as linhas do design inglês de forma descarada – pior ainda com o Landwind X7, praticamente um clone do Evoque. Isso fez com que a marca tirasse o pé do acelerador e deixasse de mostrar conceitos para não correr o risco de serem copiados.
“Nós estamos apreensivos sobre mostrar carros-conceito”, disse Gerry McGovern, diretor de design da Land Rover, em entrevista ao site britânico Autocar, durante a apresentação do Range Rover reestilizado. O executivo afirma que eles precisam proteger grandes investimentos, que podem ficar entre 500 milhões e 1 bilhão de libras (de R$ 2 bilhões a R$ 4,1 bilhões), dependendo do projeto.
De fato, há tempos que a Land Rover não mostra nenhum conceito. O último apresentado foi o Discovery Vision, em 2014, que adiantou as linhas da nova linha Discovery, tanto Sport quanto a versão de sete lugares. Antes disso, mostraram o DC100, protótipo de 2011 que na época deveria antecipar o novo Defender – hoje, a marca diz que não terá nenhuma ligação entre os dois.
Claro que os chineses acabarão copiando de qualquer forma os carros que forem lançados. A diferença é que, dessa forma, a Land Rover consegue provar o plágio, já que o veículo com o design original estaria sendo vendido antes que alguém copie seu visual. Como a marca tenta processar as cópias, ganha uma arma importante para apresentar no tribunal.
Fonte: Autocar
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