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Vendas de motos sobem no mês, mas ano é o pior desde 2003

Desempenho de agosto foi 8,5% acima de julho, mas acumulado do ano está 18,8% abaixo de 2016

BMW G 310 R

Os últimos dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostram que o mês de agosto foi um pouco melhor para as motos. Os emplacamentos subiram 8,5% em comparação a julho. Porém, o resultado ainda é ruim no acumulado do ano, que está 18,8% abaixo de 2016. Se continuar neste ritmo, 2017 será o pior ano do mercado desde 2003.

Segundo a Fenabrave, agosto foi um mês melhor para as motos. Foram emplacadas 76,3 mil unidades. A justificativa são os dois dias úteis a mais – agosto teve 23 dias úteis, contra 21 de julho. Porém, a média não subiu, mantendo-se em 3,3 mil unidades por dia, a mesma quantidade de julho. Os quatro primeiros meses do ano tiveram uma média de 3,6 mil motos por dia.

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Embora mostre sinais leves de melhora, a perspectiva para o ano é ruim. Com 573,9 mil unidades empalcadas desde janeiro, o ano de 2017 está 18,8% abaixo de 2016. É um desempenho pior do que o mesmo período de 2004, quando foram vendidas 578,9 mil unidades. A Abraciclo, associação das fabricantes de motos com produção em Manaus, projetava 890 mil unidades para este ano, previsão que pode não se concretizar.

A líder continua a ser a Honda, com 78,3% do mercado e 449,4 mil unidades emplacadas de janeiro a agosto. A Yamaha é a segunda colocada, com 13,3% de participação e contabiliza 76,4 mil motos.A Harley-Davidson se recuperou, subindo 17,6% em comparação ao acumulado de 2016, assim como a Triumph, que subiu 3%.

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