Nas concessionárias brasileiras desde 2011, a primeira geração do Renault Duster enfim prepara sua merecida aposentadoria. Pouco antes da estreia oficial, marcada para o Salão de Frankfurt (Alemanha), a Dacia, braço romeno da Renault, mostrou imagens do novo SUV compacto. Chegará às lojas europeias no final do ano. Por aqui, a expectativa é que seja apresentado no segundo semestre de 2018.
Como adiantado por diversos flagras nos últimos meses, o design exterior é uma evolução da primeira geração. Revelado na cor Laranja Atacama, o novo Duster se baseia em uma aparência robusta, porém moderna do modelo anterior, mas com algumas mudanças efetivas. Um dos pontos que vai dar muita discussão são as lanternas, que adotaram um desenho bem parecido com as do Jeep Renegade.
A grade frontal não passou por muitas alterações e é mais uma atualização da versão antiga do que algo completamente novo. A Dacia deixou os faróis mais largos e modificou o para-choque dianteiro ao instalar uma placa prata que parece um quebra-mato. É feito com um tipo de plástico especial resistente a riscos.
Outras mudanças são o acabamento preto na lateral das caixas de rodas, barras de alumínio no teto e rodas 17” de liga leve totalmente novas. A Dacia elevou a linha da cintura e posicionou o para-brisa 10 centímetros mais à frente, deixando-o mais inclinado.
Ainda não foram mostradas imagens da cabine, mas nos disseram que é do lado de dentro que o Duster irá mudar profundamente nesta segunda geração. O interior será revelado no dia 12 de setembro, no Salão de Frankfurt, onde a fabricante também irá falar sobre os dados mecânicos do SUV. A versão de sete lugares, tão citada em rumores, foi desmentida pela marca.
O esperado é que mantenha as opções de motores atuais. Na Europa, conta com o 1.2 turbo de 129 cv e o 1.6 diesel de 131 cv, ambos com opções de câmbio manual de 5 marchas ou automatizado de dupla embreagem com 6 marchas. Muito importante para os mercados da Ásia e Europa, a tração 4x4 continuará a ser oferecida – ser um SUV barato com tração nas quatro rodas é um dos principais argumentos de venda por lá.
Para o Brasil, por enquanto a Renault deve seguir utilizando o motor 1.6 SCe na versão de entrada, com 120 cv e disponível com transmissão manual ou CVT. A configuração topo de linha utilizará o 2.0 de 148 cv, que também equipa a picape Oroch e o crossover Captur. A movimentação atual na marca sugere que finalmente deixará de utilizar o câmbio automático de quatro marchas, um dos pontos mais criticados do modelo. A dúvida é se utilizarão o CVT ou se trarão a caixa automatizada do modelo romeno.
Depois do Duster, será a vez da picape derivada, a Duster Oroch. A marca manterá a estratégia atual da caminhonete, aproveitando toda a mecânica do SUV e mexendo somente na carroceria. Sua estreia deve ficar só para 2019, para que os engenheiros no Brasil possam trabalhar no desenvolvimento.
Fotos e vídeo: Dacia
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