Assim como aconteceu recentemente em países como França e Reino Unido, a Alemanha deve proibir em um futuro não muito distante a comercialização de veículos equipados com motores a combustão. Em entrevista concedida nesta semana, a chanceler Angela Merkel trouxe o tema ao debate e reconheceu a importância de preparar a indústria para a chegada de novas tecnologias. Uma data específica para pôr a medida em prática ainda não foi definida, mas o prazo estabelecido pelos vizinhos europeus - 2040 - foi considerado "correto" por Merkel.
Nas palavras da mandatária, a Alemanha precisa suportar a transformação da indústria automobilística, promover o uso de novas tecnologias e, ao mesmo tempo, garantir a oferta da infraestrutura necessária. "Precisamos organizar uma transição suave para esta nova era, de forma que as pessoas mantenham seus empregos. Esse é o desafio que a CDU e a CSU encontrarão", disse ela, referindo-se aos principais partidos políticos do país.
A preocupação com essa transição é grande, dada a vocação da Alemanha neste setor. Estima-se que a indústria automobilística seja responsável por pelo menos 800 mil empregos no país, além de responder por uma parcela considerável da pauta de exportações.
Fotos: Divulgação
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