Iniciada na última segunda-feira (3), a greve que paralisou as atividades da fábrica de motores da Ford em Taubaté (SP) chegou ao fim na quinta-feira (6). Em assembleia, os trabalhadores optaram pelo retorno às atividades após aceitação praticamente unânime à proposta do Tribunal Regional de Trabalho (TRT) de Campinas (SP). No acordo, o sindicato local conquistou as medidas reivindicadas e nenhum funcionário terá descontados do salário os dias de trabalho parados.
Com base na proposta, a Ford terá de desenvolver escalas que privilegiem a jornada de trabalho de segunda a sexta-feira ao maior número possível de trabalhadores, com folgas aos sábados e domingos. Durante a greve, o sindicato reclamava que o esquema estabelecido até então (com dias de descanso separados e, às vezes, no meio da semana para algumas equipes) prejudicava os funcionários.
A fábrica emprega ao todo 1.600 pessoas e é responsável pela produção dos motores flex 1.5 (usado pela família Ka e pelas configurações de entrada do Fiesta) e 1.6 (presente no Fiesta, no Focus e no EcoSport). Em versões movidas apenas a gasolina, estes mesmos propulsores também equipam modelos exportados para México, Argentina e Venezuela.
Fotos: divulgação
RECOMENDADO PARA VOCÊ
Nova Ranger Super Duty vem aí: Ford divulga teaser e confirma estreia
Fiat Mobi alcança 600 mil unidades produzidas em quase 9 anos de mercado
Ford Capri EV terá produção reduzida após 'estreia amarga' no mercado
VW revela novo Tiguan 2025 nos EUA e adianta SUV que pode vir ao Brasil
Ford aumenta produção e contrata para fábrica da Ranger na Argentina
Quer apostar? Híbridos vão depreciar mais que elétricos daqui a 10 anos
Novo Ford Equator: irmão maior do Territory ganha versão híbrida de 367 cv