A proximidade do lançamento da sexta geração do VW Polo nos faz lembrar que, com ele, nasce uma nova família de veículos no Brasil. Depois do hatchback virá o sedã, chamado Virtus, uma picape, conhecida por ora como projeto Bala de Prata, e também um crossover compacto, o T-Cross. E já temos um bom bocado de informações sobre ele para compartilhar.
O T-Cross foi apresentado ao mundo como o conceito T-Cross Breeze, um modelo conversível que estreou no Salão de Genebra de 2016. Ele chegou a ser trazido também para o Salão do Automóvel, em novembro do ano passado, e deu aos brasileiros um gostinho do que eles deverão poder comprar no futuro.
Construído sobre a mesma plataforma do novo Polo, a MQB A0, o T-Cross terá o mesmo nome do conceito. Seu entre-eixos, de 2,56 m, o coloca em linha com o que já oferecem em termos de espaço os demais concorrentes, como Hyundai Creta, Honda HR-V e Jeep Renegade.
Como é tradição na Volkswagen, o modelo de produção é apresentado dois anos depois do conceito, no mesmo salão em que ele surgiu pela primeira vez. Por conta disso, nossa aposta é que o T-Cross de produção dará as caras no Salão de Genebra de 2018, com vendas para o mercado europeu alguns meses depois.
No Brasil, onde ele ainda nem foi visto em testes, nosso palpite é que ele chegue só depois de meados de 2018. Talvez em 2019, a depender de como seu desenvolvimento anda por estas terras.
A exemplo do Polo, o T-Cross deverá ter os motores 1.0 TSI e 1.5 TSI na Europa, com a possibilidade (alta) de uma versão de alto desempenho R, com o motor 2.0 TSI. Sem falar nos diesel, com transmissões manual e DSG. É bem provável que ele tenha uma versão 4Motion, com tração nas quatro rodas. Tanto pelo maior poder aquisitivo do europeu quanto por conta de neve em alguns países onde ele será vendido.
Por aqui, o 1.0 TSI também é certeza sob o capô, com alguma chance de o 1.4 TSI, também fabricado no Brasil, vir a equipar uma versão mais sofisticada (desde que isso não canibalize o Tiguan com o mesmo motor). O mais certo, porém, é o motor 1.6 MSI ser oferecido, especialmente com a transmissão que deve ser a mais demandada: a automática de 6 marchas. É possível que ela não seja usada com o motor 1.0 TSI, como acontece com o Golf nacional. E que a única tração disponível seja a dianteira.
Segundo o pessoal do site Autos Segredos, o T-Cross sairá da fábrica de São José dos Pinhais, que também fabrica o Golf. O Polo será fabricado em São Bernardo do Campo, onde uma placa com a contagem regressiva já marca a espera pela produção, que deve se iniciar entre o final de julho e início de agosto. Como a picape será produzida na Argentina, restará Taubaté para produzir o sedã Virtus.
Fotos: arquivo Motor1.com
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