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Governo e entidades começam a projetar o "Rota 2030"

Programa promete trazer a esperada previsibilidade para a indústria automotiva brasileira

Rota 2030 - O que falta resolver para tornar o Brasil competitivo

Conforme adiantamos no começo de abril, o governo brasileiro começou a projetar o novo programa de desenvolvimento da cadeia automotiva, o "Rota 2030". Ele foi o tema de uma reunião convocada pelo governo nesta terça-feira (18) com os líderes da Anfavea, do Sindipeças e da Abeifa - as principais associações do setor automotivo brasileiro. O programa será o substituto do Inovar-Auto, que se encerra no fim deste ano, e tem como meta oferecer maior previsibilidade à indústria.

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O prazo é, por enquanto, a única definição do programa. Com validade até 2030, o "Rota" evitará as mudanças de gestão e regras que ocorrem após cada governo assumir o poder, algo que preocupa uma indústria que trabalha com anos de antecedência. Chamado de GAN 2030 (Grupo de Alto Nível 2030), terá grupos de trabalho como responsáveis pela formulação de regras e a forma de atuação do "Rota 2030". 

“A criação do GAN é o reconhecimento de que o governo não faz nada sozinho, é um esforço conjunto entre indústria e governo”, disse o ministro Marcos Pereira

Serão seis times, cada um responsável por uma área (reestruturação da cadeia de autopeças; P&D e engenharia (conectividade e manufatura avançada); eficiência energética e novas tecnologias de motorização; segurança veicular; fábricas de veículos premium ou com baixo volume de produção; e estrutura de custos para integração competitiva. Diferente do Inovar-Auto, o "Rota 2030" terá regras definidas desde o começo, com três etapas diferentes. 

Para as importadoras, o interesse está no fim dos 30% extras de IPI para quem não atende as regras do Inovar Auto. Especula-se ainda que os impostos serão calculados conforme a eficiência energética dos modelos, entre outras regras, para colocar a indústria automotiva brasileira em paridade com as maiores mundiais. 

Fonte: Automotive Business

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