O anúncio do nome do novo crossover compacto da Hyundai não passou em brancas nuvens. Não porque o produto em si seja revolucionário ou qualquer coisa do gênero, mas por conta da escolha feita pela marca. Ela quis homenagear um território do Havaí, para associar o modelo a um estilo de vida aventureiro, mas escolheu um nome que não era adequado para o mundo todo. Foi Kona, sinônimo de vagina em Portugal. Tanto que, por lá, ele mudou de nome: será o Kauai. O episódio nos lembra de diversos casos embaraçosos de batismo. Veja alguns dos mais famosos abaixo.
Dizem que Mauro Salles teve um trabalho dos diabos para convencer a Ford a chamar seu novo carro brasileiro de Corcel em vez de Pinto. Os executivos americanos queriam porque queriam que o modelo tivesse o nome de uma raça de cavalos de seu país. Quando souberam o que era pinto em português, desistiram. Mas os brasileiros nos EUA viram um carro chamado Pinto ser vendido. E também causar arrependimentos à marca, mas de outra ordem.
Já notou que o Fit, na Europa, é chamado de Jazz? Isso aconteceu por conta da Noruega. Por lá, fitta é a mesma coisa que cona em Portugal... Melhor evitar a polêmica. Vai que algum norueguês quer pegar carona no Fit, fala que o Fit é espaçoso, confortável...
O que consta é que a Mazda quis fazer uma homenagem ao universo do livro "As Viagens de Gulliver", de Jonathan Swift. Além de Lilliput, ele visita a ilha flutuante de Laputa. Mas como explicar isso a quem fala espanhol e português?
Em 1973, em Portugal, este sedã, que você já conheceu como Monza em uma de suas encarnações, foi rebatizado de 1204. Pelos mesmos motivos que o Kona se tornou Kauai.
Se em português o nome Pajero não tem problema nenhum, em espanhol eles descrevem os discípulos de Onan. Ou os adolescentes de mão peluda. Ou os amigos de Thomaz Turbando. Você entendeu...
A marca chinesa, hoje chamada de Changan, adotou um nome mais arriscado no passado. E que rendeu muitas piadas no mercado brasileiro.
O nome do pintor espanhol, bem como sua assinatura, não foram suficientes para lembrar o aumentativo de outra palavra de baixo calão em português. E para rolar Picasse em uma série de modelos. E se as minivan francesa batesse no caminhãozinho chinês?
Kalos é uma ilha do universo Pokémon. Não sabemos se foi essa a intenção da GM ao batizar o modelo, mas ela não deve ter pisado em muitos calos com o modelo. Especialmente não nos da concorrência.
Tem nomes que são autoexplicativos, como o deste modelo da Lancia de 1969. E não é que o Marica era um cupê imponente?
Na Suécia, Regata é a mesma coisa que "adúltera", mulher infiel. Sem chances de ser vendido por lá com este nome, apesar de seu sucesso nos demais mercados.
A cor certa para este Nissan é verde, sem sombra de dúvida. Moco é a palavra espanhola para muco. Mais especificamente, para ranho. Meleca. Catota. Tatuzão.
Mohave foi o nome escolhido pela Kia para nomear seu SUV grande, originalmente chamado de Borrego. Em espanhol, o nome quer dizer bobo, simplório
O nome sempre soou estranho para os brasileiros, mas foi preciso vir o Aedes Aegypti e mais um vírus perigoso para que a fabricante indiana se tocasse de que esse nome seria a maior zica. O carrinho agora se chama Tiago.
Nos países de língua espanhola, "yeta" significa má sorte. Zica, como a que teve o nome do Tata que acabamos de mencionar.
Na Grécia, ele teve de ser rebatizado para Gredos. Málaga, em grego, é a mesma coisa que Pajero em espanhol...
Fugindo de órgãos genitais e das profissões mais antigas do mundo, a Toyota inovou com o MR2. Na França, teve de chamá-lo de MR. A leitura de MR2 em francês é "émérrdô", que lembra bastante o resultado de uma barrigada da pesada.
Na Finlândia, a Fiat nem pode vender o modelo. Uno, em finlandês, significa idiota.
Esse modelo exige leitura rápida para a compreensão da pegadinha. Outra homenagem aos fãs do prazer solitário...
Sabe de mais casos? Conte-os para a gente nos comentários.
Fotos: divulgação
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