A Toyota está empenhada em deixar de lado a imagem de que só vende seus carros para quem quer apostar no seguro. Com o slogan "Fun to Drive, Again", algo como "bom de dirigir, de novo", a marca quer dar um aspecto mais jovial e ousado a seus veículos. E o que incorporou melhor essa jovialidade é o C-HR, que vem sendo apresentado no Japão não como um meio de transporte, mas como uma máquina divertida. Na última investida de marketing da empresa, ela convocou Ryu, Zangief e até o Blanka para a empreitada, apresentando o C-HR como um personagem do game "Street Fighter II", como você pode ver no vídeo acima.
Até do Vega, também chamado no Brasil de M. Bison, ele ganha em um "mano a mano". E essa não é a primeira propaganda da marca que apela para o lado lúdico do C-HR, como mostra o comercial abaixo.
Com um logo que lembra o do Lego, mas pistas parecidas com as da Hot Wheels, várias miniaturas do C-HR fazem coisas e passam por pistas que muitos donos do carro provavelmente gostariam de experimentar, ainda que não tivessem coragem.
O C-HR foi o segundo produto da Toyota a apresentar a plataforma TNGA, depois do Prius. Ela agora está presente também no Camry e, futuramente, estará na nova geração do Corolla. Ele tem 4,36 m de comprimento, 1,80 m de largura, 1,57 m de altura, 2,64 m de entre-eixos e vem com várias opções de motorização. Uma delas é o 1.8 de 4 cilindros 2ZR-FXE, com ciclo Atkinson, da versão híbrida. No Prius, ele produz 97 cv a 5.200 rpm e 14,5 kgfm a 3.600 rpm. Seu motor elétrico rende mais 72 cv e 16,6 kgfm, mas a potência total fica em 122 cv.
Além do híbrido, o C-HR também vem com um 1.2 turbo a gasolina, de 115 cv, vendido na Europa e equipado tanto com uma transmissão manual de 6 marchas quanto com uma CVT. Cotado para o Brasil, ele deve vir com o 2.0 naturalmente aspirado, provavelmente o mesmo motor usado no Corolla, com 153 cv. Arriscaríamos dizer que flex, apesar dos preços do etanol.
Só o mote da campanha nos preocupa. Não sabemos se "Crossover the World" é uma convocação a atravessar o mundo, um apelo a esse tipo de carroceria, cada vez mais popular, ou uma espécie de capitulação, do tipo "se não pode vencê-los, junte-se a eles". Seja como for, as propagandas são divertidas. Aguardemos pela terceira desta série. E pelas próximas.
Vídeos e foto: divulgação
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