Executivos preveem o fim dos motores diesel e a ascensão de elétricos
Relatório mostra como pensam e se planejam os executivos das fabricantes para o futuro
Pode parecer loucura, mas 2025 já é uma realidade dentro das montadoras. Credite isso aos longos ciclos de produto e de planejamento da indústria automotiva. Todos os esforços de pesquisa estão de olho em um futuro de médio prazo que deverá mudar - e muito - a forma como vemos os automóveis.
Um relatório da consultoria KMPG, que entrevistou mais de mil executivos de empresas do setor automotivo, mostra quais caminhos estão sendo seguidos. E, para 53% deles, a primeira grande mudança será o fim dos motores diesel. Isso vem após os recentes escândalos sobre manipulação de resultados, a declaração de que diesel é cancerígeno e as emissões de poluentes por diversas fabricantes, além do questionamento sobre o peso deste combustível na poluição do mundo. Para 2025, algumas cidades já divulgaram a proibição de circulação dos veículos que usam este combustível, como Madri e Paris.
Os executivos acreditam cada vez mais no sucesso do carro elétrico. A grande dúvida está em se eles serão movidos por baterias carregadas externamente, que exigem pontos de recarga e melhorias nas redes de distribuição das cidades, além de mais tempo para uma carga completa, ou se usarão extensores de autonomia, com pilhas de hidrogênio, que dispensam a tomada.
O compartilhamento de automóveis é outro ponto importante para as empresas do setor. Os elétricos vêm ao encontro disso, principalmente na mobilidade urbana, e projetos como o MOIA, da Volkswagen, e Maven, da Chevrolet, já são o futuro no presente. Completando os planos, a conectividade é outro pilar de pesquisas, principalmente porque, segundo os executivos, ela será mais importante para o entretenimento e informação dos ocupantes dos veículos quando eles não estiverem conduzindo o veículo.
Foto: divulgação
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