Índice de acidentes nas rodovias concedidas cai 20% nos últimos 7 anos
Desde 2009, houve aumento de 46% no volume de tráfego e 30% na extensão da malha rodoviária privada
Como vem acontecendo ano após ano, o número de acidentes nas rodovias concedidas apresentou queda em 2015. É o que diz o estudo mais recente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias – ABCR.
Baseado em um índice com informações das 59 concessionárias de rodovias brasileiras, o estudo mostrou que em 2015 o número de acidentes, de mortos e de feridos atingiu o menor patamar desde 2009, apesar do aumento no tráfego de veículos e da extensão da malha rodoviária em todo o país.
De acordo com as estatísticas, em 2009, circularam 451.829.219 veículos nos 14.585 quilômetros de rodovias privadas. Sete anos depois, em 2015, houve aumento de 30% na extensão da malha e de expressivos 46 por cento no tráfego de veículos (660.460.219). Mesmo assim, o índice relativo de acidentes caiu 20%, o de feridos, 25% e o de óbitos, 35%.
Esse índice é calculado pela ABCR com base no número de acidentes, feridos e mortos, dividido pelo tráfego total de veículos nas rodovias concedidas.
“O índice de acidentes nas rodovias concedidas não acompanhou o aumento do tráfego e da extensão da malha rodoviária nos últimos anos. Isso é reflexo das campanhas de segurança e conscientização realizadas pelas concessionárias de rodovias”, afirma César Borges, presidente da ABCR.
“Desde o início do Programa de Concessões, em 1995, foram investidos mais de R$ 50 bilhões em obras e mais de R$ 45 bilhões em manutenção e melhorias de segurança nas vias. As rodovias concedidas são as mais seguras do país”, completa.
Vale citar que muitas concessionárias no país aderiram ao Pacto Mundial da ONU pela Década da Segurança no Trânsito, que tem como objetivo diminuir em 50% o número de vítimas de acidentes até 2020.
Em crescimento acelerado no Brasil desde a década de 1990, as rodovias concedidas, em grande parte, têm recebido grandes investimentos em obras de infraestrutura e segurança, em que pese o alto preço dos pedágios pagos em muitas delas, principalmente nos Estados da Região Sudeste.
Fotos: divulgação
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