Funcionários da Hyundai na Coreia do Sul entraram em greve por melhores condições salariais na manhã desta segunda-feira (26). Conforme adiantam agências internacionais, a paralisação é a maior dos últimos 12 anos e afeta pelo menos 50 mil trabalhadores de um total de 65 mil. Diversas negociações foram tratadas entre as duas partes nos últimos dias, mas não houve acordo quanto aos valores do aumento. O sindicato local, então, convocou o movimento.
"Se a empresa não quer que avancemos juntos, vamos mostrar a ela quais são as consequências de suas ações", informou o sindicato da empresa em um panfleto. Na proposta oferecida pela Hyundai, os funcionários teriam aumento de salário de 58 mil wons (US$ 52,50) por mês, um só pagamento extra de 3,3 milhões de wons (US$ 2.980) e seria abolida a proposta de um teto máximo salarial. No entanto, cerca de 78,05% dos funcionários rejeitaram o acordo.
As paralisações em diversas fábricas foram iniciadas às 6h45 (horário local, 19h45 de ontem em Brasília) e duraram pelo menos seis horas. Vale lembrar que desde o início do ano já aconteceram nada menos que 19 interrupções parciais e mais de 26 tentativas de acordo. Aproximadamente 101.400 carros deixaram de ser fabricados nesse tempo.
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