Volta rápida: Jeep Renegade 2.4 faz ponte ideal entre 1.8 flex e 2.0 diesel
Volta rápida: Jeep Renegade 2.4 faz ponte ideal entre 1.8 flex e 2.0 diesel
O que é?
O Renegade 2.4 avaliado é da versão conceitual Desert Hawk, feita pela divisão Mopar em cima do modelo Trailhawk tradicional. O modelo é basicamente uma vitrine dos acessórios Mopar, como rack de teto, adesivos para a carroceria e pneus todo-terreno mais largos, de medidas 235/65 R17 - contra 215/65 R17 do carro original. De resto, a paramentação Trailhawk é a mesma encontrada na versão brasileira: suspensão elevada em mais 2 cm, peito de aço dianteiro e ganchos de amarração expostos (dois na frente e um atrás). Também como no carro brasileiro, o câmbio automático de nove marchas faz par com a tração 4x4 eletrônica, com modos de condução selecionáveis por um botão giratório no console.Como anda?
Logo na primeira acelerada já fica clara a maior disposição do Renegade 2.4 em relação ao 1.8 flex brasileiro. Aquela sensação de carro pesadão, sentida especialmente na versão automática de seis marchas, não existe no 2.4 americano. Isso porque há ampla vantagem de torque (24,2 contra 19,1 kgfm) e potência (184 cv contra 132 cv) para apenas um pouco mais de peso (1.583 contra 1.439 kg), sem contar que a transmissão de nove velocidades aproveita melhor a força do motor, com as primeiras marchas mais curtas. Como acontece no modelo 2.0 a diesel nacional, a primeira marcha tem relação curtíssima, servindo como reduzida no off-road. Em uso normal, o Renegade 2.4 sai em segunda. Simulamos uma aceleração de 0 a 100 km/h e o resultado agradou, ficando na casa dos 9 segundos - melhor até que o 2.0 diesel com o mesmo câmbio de nove marchas. Mas o funcionamento do 2.4 a gasolina não é dos mais suaves, com vibração um pouco incômoda em rotações elevadas, bem como ruído acima do esperado, sendo o 1.8 flex brasileiro melhor neste sentido. Quanto ao consumo, a Jeep divulga média de 8,9 km/l na cidade e 12,3 km/l na estrada pelas regulações do EPA (agência norte-americana de proteção ao meio-ambiente).Quanto custa?
... o preço, sempre ele! O motor 2.4 no Brasil entraria numa faixa de IPI maior e, além disso, teria todo o custo de importação por não ser fabricado localmente com o 1.8 E.torQ. Ou seja, restou à Jeep optar entre o 2.0 Multijet a diesel ou 2.4 Tigershark para o mercado brasileiro, tomando uma decisão acertada pelo diesel, mais eficiente (maior torque e menor consumo) e coerente com a proposta off-road do modelo.Ficha Técnica: Jeep Renegade 2.4 Trailhawk
Motor: dianteiro, transversal, quatro cilindros, 16 válvulas, 2.360 cm3, gasolina; Potência: 184 cv a 6.400 rpm; Torque: 24,2 kgfm a 3.900 rpm; Transmissão: câmbio automático de nove marchas, tração integral; Suspensão: independente McPherson na dianteira e na traseira; Freios: discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira com ABS e EBD, Rodas: liga-leve aro 17″ com pneus 215/65 R17; Peso: 1.583 kg (em ordem de marcha); Capacidades: porta-malas 260 litros, tanque 60 litros; Dimensões: comprimento 4.232 mm, largura 1.798 mm, altura 1.725 mm, entre-eixos 2.570 mmGaleria de fotos:
Galeria: Volta rápida: Jeep Renegade 2.4 faz ponte ideal entre 1.8 flex e 2.0 diesel
Envie seu flagra!
flagra@motor1.com
JUNTE-SE À CONVERSA
(
)
RECOMENDADO PARA VOCÊ
Itália ensaia aproximação com Stellantis após saída de Carlos Tavares
Motorhome elétrico: já fizeram uma Kombi home a bateria
Todos queriam manter o Hemi V8, menos o ex-chefão da Stellantis
Reino Unido: Mini Cooper foi o mais vendido em novembro
Stellantis começa a implementar mudanças após saída de Carlos Tavares
Ferrari 250 GTO (1962-1964), a mais perfeita tradução da casa de Maranello
VW reduz testes de rua e usa protótipos digitais para economizar dinheiro