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Volta Rápida: Mitsubishi Outlander esbanja conforto, mas diesel sai caro

Volta Rápida: Mitsubishi Outlander esbanja conforto, mas diesel sai caro

Volta Rápida: Mitsubishi Outlander esbanja conforto, mas diesel sai caro
Novo Outlander de novo? Sim, pelo visto o visual do crossover não agradou ao público e a Mitsubishi se apressou em apresentar a reestilização do modelo com menos de dois anos de mercado. Mas, segundo a marca japonesa, não se trata de uma mudança meramente cosmética: foram mais de 100 mudanças técnicas, de engenharia e design para melhorar o conjunto.
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O que é?

A principal novidade do Outlander não está nem no estilo, mas sim sob o capô, com a versão 2.2 turbodiesel de 165 cv e 36,7 kgfm de torque, que o torna o primeiro crossover da Mitsubishi a diesel do mercado brasileiro. O modelo também será oferecido em três outras versões a gasolina: 2.0 (160 cv e 20,1 kgfm), GT V6 e GT V6 Full Technology Pack (ambos com motor a 3.0 V6 de 240 cv e 31 kgfm).
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O crossover traz novo desenho frontal, o que inclui mudanças nos faróis com LEDs, grade com diversos cromados, tomadas de ar e faróis de neblina, além de capô e para-lamas remodelados. A luz de iluminação diurna (DRL) completa o visual. Outro destaque fica por conta das rodas aro 18" em dois tons. Na traseira, o aerofólio tem brake light integrado e um friso cromado que contorna os vidros, destacando a linha de cintura elevada. Entre as melhorias pontuais estão o aumento na rigidez estrutural e reforço no isolamento acústico da carroceria e suspensão. Por dentro, o crossover ganhou novos revestimentos e acabamento mais refinado, além de um sistema de entretenimento (Black Glass) com tela touch screen e volante de couro com detalhes em black piano.
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Como anda?

Para o test-drive estava disponível apenas o modelo a diesel, o que foi interessante para avaliar toda a tecnologia embarcada no modelo. Ele traz piloto automático adaptativo (ACC), dispositivo de redução de risco de colisão através do radar (FCM), tração 4WD Multi Select com Trimode II, além do aviso de mudança involuntária de faixa (LDW) e do assistente de partida em rampa. O teste-drive foi dividido em três partes, sendo realizado um trecho de off-road em Mogi Guaçu (SP), uma  volta no circuito Vello Città e para finalizar aproximadamente 50 km de estrada, até a cidade de Holambra, no interior de São Paulo.
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Na lama, o Outlander Diesel transmite segurança com os modos de tração oferecidos, sendo possível selecionar 4WD Eco (modo econômico com tração dianteira em condições normais), 4WD Auto (tração 4x4 com distribuição eletrônica automática conforme condições do terreno) e 4WD Lock (tração 4x4 tempo integral), se comportando muito bem e chegando a divertir quem está atrás do volante. O câmbio automático de seis marchas é suave nas passagens e oferece borboletas na direção para uma condução mais interativa.
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Embora não seja um off-road nato, o crossover aceita bem os obstáculos encontrados em uma trilha, passando por buracos, trechos com água, pedras e cascalho sem reclamar. Nas partes com bastante ondulação na terra batida, onde havia as famosas "costelas-de-vaca", o Outlander agradou por se manter confortável e silencioso.
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No circuito do Vello Città, pudemos comprovar a estabilidade do carro, testar a aceleração e a frenagem em situações mais extremas, como pisar fundo no freio em uma velocidade superior a 120 km/h no fim da reta. Também simulamos o teste do Alce (mudança repentina de faixa), slalom e afins. Apesar de estar fora do seu "habitat" e do seu porte grande, pesando 1.640 kg, o Outlander cumpriu as provas com agilidade e segurança, mostrando boa aderência dos pneus nas curvas, inclinação moderada da carroceria e ainda fortes retomadas, propiciadas pelo amplo torque em baixas rotações.
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Mas o lugar que mais combina com o modelo é, sem dúvida alguma, a estrada e o trânsito urbano. Viajando entre entre 90 e 120 km/h na rodovia, o Outlander chamou atenção pelo silêncio a bordo. O isolamento acústico do modelo é excelente, seja em relação ao barulho do motor, dos pneus no asfalto (mesmo quando passamos por algumas irregularidade) ou dos ruídos do vento.
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Conforto. Essa é a palavra que melhor define esse carro. Além do conforto acústico e das suspensões, na estrada foi possível testar o piloto automático adaptativo inteligente (ACC), que acelera e freia sozinho, mantendo uma distância segura do carro da frente com simples toques no volante multifuncional, tornando a viagem mais tranquila ainda.
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Apesar do teste rápido, conseguimos uma média de consumo durante o trecho final da avaliação. Os números obtidos pelo computador de bordo enquanto rodamos pela cidade ficou na faixa dos 9 km/l, enquanto na estrada o motor 2.2 turbodiesel  entregou média de 15 km/l.
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Quanto custa?

O carro ficou mais atrativo, seu conforto é inegável, assim como a tecnologia embarcada, mas tudo isso não sai barato: R$ 173.990 na versão 2.2 diesel, um acréscimo significativo mesmo diante do modelo V6 a gasolina, que sai por R$ 141.990 no GT V6 e R$ 151.990 no GT V6 com o Full Technology Pack. Já a versão de entrada, com o motor 2.0 16V do ASX, custa R$ 114.990, mas acreditamos que seja pouca força para o porte e pretensão do modelo. Pensando na motorização a diesel, o preço do Outlander o deixa na briga com jipões mais parrudos (embora menos confortáveis), como Chevrolet Trailblazer LTZ 2.8 Diesel (R$ 183.890) e Toyota SW4 SRV (R$ 196.900), por exemplo. Outras opções são o Jeep Renegade Diesel (a partir de R$ 99.900) e o Land Rover Freelander 2, que apesar de estar cedendo seu posto ao Discovery Sport custa quase o mesmo que o Mitsubishi: R$ 173.900. Por Alexandre Ciszewski, de Mogi Guaçu (SP) Fotos Murilo Mattos/Divulgação Viagem a convite da Mitsubishi

Ficha Técnica – Mitsubishi New Outlander Diesel 2.2L 2016

Motor: dianteiro, transversal, quatro cilindros, 16 válvulas, DOHC, 2.268 cm³, injeção direta Common Rail, turbocompressor e intercooler, diesel; Potência: 165 cv a 3.500 rpm; Torque: 36,7 kgfm entre 1.500 e 2.750 rpm; Transmissão: automática, 6 marchas, com sistema sequencial Sport Mode e seleção manual na coluna de direção, tração 4WD; Direção: elétrica; Suspensão: Independente, estrutura McPherson na dianteira e independente Multilink na traseira; Freios: disco ventilado na dianteira e disco simples na traseira, ABS com ABD e BAS (Brake Assist System); Rodas: liga leve, aro 18" com pneus 225/55 R18; Peso: 1.640 kg; Capacidades: porta-malas 798 litros (com cinco passageiros), 1.625 litros (com os bancos rebatidos), tanque 60 litros; Dimensões: comprimento 4.695 mm, largura 1.810 mm, altura 1.680 mm, altura livre do solo 190 mm, entre-eixos 2.670 mm Galeria de fotos: 

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