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Carros para sempre: Fiat Elba era compacta e espaçosa, mas não fez sucesso

Carros para sempre: Fiat Elba era compacta e espaçosa, mas não fez sucesso

Carros para sempre: Fiat Elba era compacta e espaçosa, mas não fez sucesso
Carros para sempre: Fiat Elba era compacta e espaçosa, mas não fez sucesso
Pouco mais de um ano após o lançamento do Uno, a Fiat não perdia tempo e ampliava a família. Primeiro veio o sedã Prêmio, lançado em 1985, e depois, em abril de 1986, chegava ao mercado a sucessora da Panorama. Projeto 100% brasileiro, a perua Elba estreava com a mesma mecânica do Prêmio e se destacava pelo amplo espaço interno e porta-malas. Aposta da Fiat para o segmento das peruas de entrada, a Elba começou nas versões S 1.3 (59 cv) e CS 1.5 a etanol (71 cv). Mesmo sendo a menor station wagon em dimensões, um dos seus trunfos era o amplo espaço para bagagem (610 litros até o teto), o maior do segmento. Curiosamente, a Elba era a menor (4,03 metros de comprimento) e a mais espaçosa entre as peruas. Reforçando sua característica de carro bom de bagageiro, a tampa do porta-malas incorporava a parte central do para-choque, facilitando o acesso de bagagens.
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O desempenho estava dentro da média para o segmento. Na versão CS, com motor 1.5 de 71 cv, a aceleração de 0 a 100 km/h acontecia em 14,8 segundos e a velocidade máxima era de 158 km/h. Já o modelo de entrada, S 1.3 de 59 cv, acelerava de 0 a 100 km/h em 17,4 segundos e alcançava máxima de 148 km/h. Característica comum aos demais membros da família, a Elba tinha baixo consumo de combustível.
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A partir de 1987, tanto o Prêmio quanto a Elba começavam a ser exportados com os nomes de Duna e Duna Weekend, respectivamente. Em 1989, a perua passava a contar com o refinamento da versão CSL, topo de linha já aplicada ao Prêmio no ano anterior e que trazia revestimento de veludo nos bancos, encostos de cabeça vazados e barras no teto. Um dos destaques era o novo painel envolvente, que substituía o anterior com comandos satélites. O motor era o atualizado 1.5 de 82 cv com etanol, de origem Sevel (Argentina).
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Devido à concorrência que se fortalecia com a reestilização da VW Parati em 1990 e o lançamento da Chevrolet Ipanema no mesmo ano, a vida da Elba ficava mais difícil. Dessa forma, no mesmo a perua da Fiat recebia a aguardada versão quatro portas e, poucos meses depois, ganhava sua primeira reestilização. A linha 1991 trazia nova frente com faróis mais estreitos e grade dianteira menor. Nesse período a versão S foi descontinuada, restando apenas as configurações CS e CSL, sendo que a de topo recebia o motor 1.6 de 88 cv. Maiores mudanças viriam em 1992, com o lançamento da Elba Weekend. O modelo passava a contar com injeção eletrônica no motor 1.5 de 67 cv a gasolina, que prometia maior economia de combustível. A versão CS saía de linha. A Elba CSL 1.6 ainda continuaria adotando o carburador até 1994, quando chegou a injeção eletrônica e o carro passou a se chamar 1.6 i.e. O desempenho continuava no mesmo patamar da versão carburada, com aceleração de 0 a 100 km/h em 13,6 segundos e velocidade máxima de 166 km/h, mas o consumo melhorava. Numa tentativa de deixar a perua mais atraente, a Fiat também substituiu o câmbio da família Uno por um modelo importado, de engates mais precisos. Nesta época, as exportações ganhavam força e cerca de metade da produção da Elba era destinada ao mercado externo. Com a criação da divisão Innocenti na Europa, a perua destinada ao Velho Continente mudava o nome para Innocenti Duna Weekend.
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A partir de 1994 a Fiat não aplicaria mais grandes mudanças à perua, que via sua participação minguar cada vez mais no mercado. Restaria apenas a versão Weekend até o final de 1996, quando a Elba se despedia do mercado após uma trajetória de 11 anos e 150.286 unidades produzidas. Sua sucessora, a moderna Palio Weekend, conseguiu o que a Elba sempre almejou: se tornar a perua mais vendida do país e fazer a Fiat superar pela primeira a vez a Volkswagen no segmento.

Galeria: Fiat Elba

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Foto de: Julio Cesar
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