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Avaliação: feito para o trabalho, Fiat Fiorino tem jeito de carro de passeio

Avaliação: feito para o trabalho, Fiat Fiorino tem jeito de carro de passeio

Avaliação: feito para o trabalho, Fiat Fiorino tem jeito de carro de passeio
Avaliação: feito para o trabalho, Fiat Fiorino tem jeito de carro de passeio
Não é muito comum um utilitário aparecer aqui na redação, mas desta vez a gente recebeu o novo Fiorino para uma avaliação que mostrasse como ele se sai no dia-a-dia. Vale lembrar que o modelo foi o primeiro furgão derivado de carro de passeio e líder do segmento por nada menos que 23 anos consecutivos. São números nada desprezíveis, mas será que a nova geração tem cacife para manter a boa fama do utilitário? Confira!
Avaliação: feito para o trabalho, Fiat Fiorino tem jeito de carro de passeio
Projetado inteiramente no Brasil, o Fiorino 2014 ganhou visual totalmente baseado no novo Uno, que foi lançado em 2010, e diga-se de passagem caiu muito bem ao utilitário. Maior em todos os aspectos (200 mm mais comprido, 21 mm mais largo, 27 mm mais alto e com entre-eixos 140 mm maior), agora o furgão oferece 650 kg de capacidade de carga. Visto de frente e de lado até a porta, o Fiorino é igual ao Uno. A traseira, porém, ficou mais refinada graças às novas (e grandes) lanternas elevadas, como no Doblò. Apesar de não ter crescido muito, a impressão é de um utilitário maior e mais robusto. Tudo isso graças ao novo desenho de formas quadradas com cantos arredondados.
Avaliação: feito para o trabalho, Fiat Fiorino tem jeito de carro de passeio
As portas do compartimento de carga se abrem em dois estágios. No primeiro, ficam travadas em ângulo de 90 graus em relação à carroceria; depois de destravadas, podem ser abertas totalmente em 180 graus. Os vidros nas portas traseiras e na parede divisória interna são itens opcionais.
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A visibilidade e a posição de dirigir são boas (ajuste de altura do volante e do banco do motorista são opcionais), bem como a ergonomia e o novo ambiente interno herdado do novo Uno - uma bela evolução sobre a anterior. Há porta-objetos no console e nas portas, mas quem está acostumado a carros de passeio pode demorar um pouco para se acostumar com a ausência do retrovisor interno. Todavia, o campo de visão é bem compensado pelos retrovisores externos mais amplos. No dia-a-dia o Fiorino requer um pouco mais de atenção, principalmente em manobras de marcha-a-ré, mas a versão avaliada contava com sensor de estacionamento traseiro (altamente recomendável para esse tipo de veículo). Em movimento, o furgão surpreende. Devido ao conjunto mais robusto para o trabalho, que ganhou suspensão traseira com mola semi-elíptica da picape Strada, o veículo tem condução mais firme e com menos balanço da carroceria, o que dá um bom resultado em curvas. Não há aquela inclinação excessiva do Uno, por exemplo. Por ser um utilitário, naturalmente o baú reverbera um pouco do ruído e também por isso o barulho interno é um pouco elevado, mas não chega a comprometer. Dá pra viajar a tranquilo a 100 km/h. A 120 km/h já começa a incomodar.
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Boa surpresa também com o motor Fire 1.4 Evo de 88 cv. Confesso que não esperava um desempenho convincente, já que o utilitário pesa 1.117 kg, mas o torque em baixos giros e o escalonamento do câmbio (que por sinal tem bons engates) garantem saídas espertas e retomadas muito boas, considerando a cilindrada. Com o baú vazio, o consumo com etanol foi adequado e ficou em 7,5 km/l na cidade e chegou 11 km/l na estrada.
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A versão avaliada estava equipada com todos os opcionais, ou seja, era a mais cara e trazia banco do motorista com ajuste de altura, sensor de estacionamento e painel completo com conta-giros. O Fiorino parte de R$ 41.850 e chega a R$ 49.905 com todos os opcionais possíveis. Um nível acima, a marca oferece o Doblò, que tem mais conforto e espaço a partir de R$ 46.090. Quem precisa de um carro para o trabalho com grande volume de carga tem no Fiorino uma ótima pedida: bom de dirigir e confortável no dia-a-dia, principalmente se levando em conta seu uso mais exaustivo. O conforto a dirigibilidade são praticamente iguais aos de um carro de passeio, deixando a decisão de compra apenas por conta do custo-benefício. Texto e fotos Julio Cesar Ficha Técnica: Fiat Fiorino Furgão 2014 Motor: dianteiro, transversal, quatro cilindros, 8 válvulas, 1.368 cm³, flex; Potência: 85 cv gasolina/88 cv etanol a 5.750 rpm; Torque: 12,4 kgfm com gasolina/12,5 kgfm com etanol a 3.500 rpm; Transmissão: manual de cinco marchas, tração dianteira; Direção: mecânica com pinhão e cremalheira (hidráulica opcional); Suspensão: independente McPherson na dianteira e feixe de mola parabólica longitudinal com amortecedores hidráulicos e eixo rígido na traseira; Freios: ABS com EBD com discos ventilados na dianteira e tambor na traseira; Peso: 1.117 kg; Capacidades: 650 kg de carga e volumétrica de 3.100 litros, tanque 58 litros; Dimensões: comprimento 4.384 mm, largura 1.926 mm, altura 1.900 mm, entre-eixos 2.717 mm; Desempenho*: velocidade máxima de 158 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h: 11,9 segundos com etanol. *Dados do fabricante

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Foto de: Julio Cesar
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