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Avaliação: JAC J6 Diamond dá um passo à frente em visual e conforto

Avaliação: JAC J6 Diamond dá um passo à frente em visual e conforto

Avaliação: JAC J6 Diamond dá um passo à frente em visual e conforto
Avaliação: JAC J6 Diamond dá um passo à frente em visual e conforto
Apesar de ter chegado ao mercado brasileiro há menos de dois anos, o J6 já ganha a primeira reestilização. A JAC trabalha em ritmo chinês para não perder tempo. Como havíamos avaliado a minivan anteriormente, não havia tanta expectativa assim em relação ao modelo reestilizado. Mas não é que o J6 2014 foi uma grata surpresa? Em relação ao visual, o J6 sempre foi um carro agradável. Guardadas as limitações de design de uma minivan familiar, o modelo chinês tem personalidade e até se destaca em relação aos concorrentes, como Chevrolet Spin e Nissan Grand Livina, que também não são exatamente beldades. Nessa atualização, a JAC deu ênfase na renovação de estilo, com novas lanternas, agora horizontais, faróis redesenhados e rodas diferentes.
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Mas o melhor está no interior. O encaixe das peças está mais justo e os detalhes em black piano, aplicados nas portas e console, dão certa percepção de refinamento. Mas os plásticos continuam rígidos e, se os ocupantes não forem cuidadosos, podem riscar facilmente. A parte central ficou mais bonita também pelos novos comandos do ar-condicionado automático. Além do painel completamente novo, outra atração é o quadro de instrumentos com grafia na cor cinza e iluminação azul. À noite o visual é estiloso, mas durante o dia os LEDs são insuficientes para oferecer uma leitura correta - e nem precisa ser um dia de sol forte. Mesmo em dias nublados o velocímetro e o conta-giros ficam no escuro.
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Para um modelo desta categoria, sentimos falta de algumas coisas simples como computador de bordo e ajuste de profundidade do volante, além de uma central multimídia (disponível no modelo chinês) - oferecida apenas como acessório. Outras novidades ficam por conta do sensor de monitoramento da pressão dos pneus, faróis automáticos e volante redesenhado. Ao volante, as impressões não mudam muito em relação ao modelo antigo. Mas o comportamento está mais apurado. A JAC aumentou a carga dos amortecedores e, ao mesmo tempo, adotou pneus de perfil mais alto (205/55 R16 contra os anteriores 215/45 R17) para não abrir mão do conforto. O acertou ficou bom, com a carroceria mais controlada nas curvas e boa absorção de impactos. O ponto negativo é a frente baixa que raspa com facilidade em saídas mais inclinadas, valetas e lombadas.
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A direção também merece um comentário à parte. Apesar de não exibir a leveza de uma assistência elétrica, ela mostra precisão e peso correto no J6. Como parâmetro, pego como referência outro carro da própria JAC, o J5, em que a direção imprecisa e nada comunicativa não lembra em nada a bem acertada da minivan. Outra evolução aparece no câmbio, que embora ainda seja a mesma caixa, ganhou um novo trambulador que deixou os engates mais curtos e precisos. Rodando na cidade, o J6 se revelou agradável, com saídas e retomadas medianas. O motor 2.0 16V de 136 cv e 19,1 kgfm a elevadas 4 mil rpm é apenas suficiente para embalar a minivan de 1.500 kg, mas deixa a desejar em baixos giros, pedindo reduções de marcha constantes. De acordo com a JAC, a aceleração de 0 a 100 km/h consome 13,1 segundos e a velocidade máxima é de 183 km/h. De todo modo, seu funcionamento é suave e silencioso, melhorando a percepção de conforto a bordo.
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Na estrada, a minivan vai bem e o fôlego para ultrapassagens melhora, considerando o peso do modelo. A 120 km/h o rodar é silencioso, mostrando que o trabalho de isolamento acústico foi eficiente. Importante ressaltar que o carro não balança demais e nem apresenta comportamento inseguro na maioria das situações de uso, ou seja, se não abusar (lembrando que a proposta do carro é familiar) o J6 transmite confiança ao volante.
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Como esperado numa minivan, o espaço interno dá conta da família. Teto elevado, sete lugares e bom vão para as pernas, tanto para quem vai na frente quanto na fileira do meio. Mesmo na última fileira, onde normalmente o espaço é extremamente reduzido, é possível acomodar dois adultos com relativo conforto. Mas, ao usar os sete lugares, o o porta-malas fica com apenas 190 litros. Uma vantagem da versão de sete lugares é possuir todos os bancos com ajuste de inclinação. Além disso, o mecanismo de rebatimento para acesso à última fileira é prático e simples de utilizar. Por fim, os bancos do fundão podem ser retirados para ampliar a capacidade para 720 litros de bagagens. Com porte e mecânica superiores aos dos concorrentes Spin e Grand Livina, afora a boa lista de itens de série, o J6 é uma opção a se considerar entre os familiares. Custando a partir de R$ 57.900 na versão de cinco lugares ou R$ 59.990 nesta para sete ocupantes, ela oferece garantia de seis anos. Pena que falte uma versão com transmissão automática, item altamente desejado nesse segmento. Por Julio César Fotos Diogo Dias Ficha Técnica: JAC J6 Diamond 2014 Motor: dianteiro, transversal, quatro cilindros, 16 válvulas; Potência: 136 cv a 5.500 rpm Torque: 18,9 kgfm a 4.000 rpm Transmissão: manual de cinco velocidades Direção: hidráulica Suspensão: independente McPherson na dianteira e dual link na traseira; Freios: discos ventilados na dianteira e discos na traseira, com ABS; Peso: 1.500 kg; Capacidades: porta-malas 198 a 720 litros, tanque 68 litros; Dimensões: comprimento 4.550 mm, largura 1.775 mm, altura 1.660 mm, entre-eixos 2.710 mm.

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Foto de: Julio Cesar
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