O futuro supercarro esportivo brasileiro Amoritz GT DoniRosset já começa a ganhar forma, literalmente. A equipe que trabalha na escultura do design do supercarro utilizou cerca de uma tonelada de clay, espécie de argila à base de petróleo, para modelar o veículo.
"Só por causa do clay é que conseguimos deixar o DoniRosset com linhas e superfícies harmoniosas e detalhadas", diz Fernando Morita, designer e proprietário da Amoritz GT.
O processo de detalhamento das formas do supercarro não foi simples. A partir do clay se fez o modelo em escala reduzida. Depois, em tamanho natural (1:1). Logo após esse processo, o trabalho do artista apareceu ainda mais. "Comecei, então, a esculpir tudo do jeito que quis; e de forma simétrica e milimétrica", afirma Morita. Foram seis meses de trabalho só na escultura do veículo, que já está pronta.
Os desenhos da carroceria e do chassi, além de todas as demais partes interna e externa do supercarro, foram desenvolvidos, juntos, pelo mesmo profissional. "Por isso, engenharia e design estão em total equilíbrio e harmonia", ressalta Morita.
O veículo, que pode ser considerado uma joia sobre rodas, lembrará o formato de uma gota. Ou seja, terá dimensões finas na frente, encorpa-se no meio e, novamente, afina na parte traseira. O protótipo terá motor importado dos Estados Unidos, do Dodge Viper. O V10 de 8,4 litros despejará 1.007 cv de potência, proporcionando desempenho comparável aos dos melhores esportivos do mundo.
No total, apenas 50 outras novas unidades serão fabricadas. O modelo deverá custar mais de R$ 2 milhões.
Galeria: Supercarro esportivo brasileiro Amoritz GT DoniRosset ganha forma