O México se tornou uma das origens mais utilizadas para a importação de automóveis ao Brasil. Montadoras e fabricantes se aproveitam de um acordo feito entre o país e o Mercosul para o livre comércio de automóveis. Chamado de ACE 55 (ou Acordo de Complementação Econômica), zera o imposto de importação para ambos os lados do acordo e sem uma cota máxima, que existia até alguns anos.
Com isso, diversos modelos do nosso mercado de originam deste país, que também abastece outros mercados, como os Estados Unidos, seu vizinho, inclusive com mesmos modelos que temos por aqui em alguns casos. Veja a lista quais veículos vendidos no Brasil são de origem mexicana.
O SUV médio da Audi é o único da marca importado do México para o Brasil. Com isso, ele aproveita a menor carga de impostos, mas nem por isso é o mais barato. Recentemente reestilizado e recebendo uma variante Sportback, usa o motor 2.0 turbo de 252 cv e custa de R$ 309.990 a R$ 395.990. Em 2019, chegou a representar 23,4% das vendas da marca no Brasil.
O Chevrolet Equinox é o representante da marca no segmento de SUVs médios. Desde que o Tracker começou a ser produzido em São Caetano do Sul (SP) em 2020, é o único da marca importado do México. Sua reestilização, como na foto acima, será lançada em nosso mercado em outubro deste ano como uma das 4 novidades que a marca apresentará por aqui em 2021.
A Ford deixou de produzir carros no Brasil este ano e agora se dedica totalmente a modelos importados. O México é um dos principais países que enviará modelos da marca para nós, começando pelo SUV Bronco Sport, que chega em versão única, Wildtrack, por R$ 264.690. A picape Maverick é o próximo produto a ser importado do México para o Brasil a partir de 2022.
O sedã médio foi o primeiro Kia a ser importado do México. Com relativo sucesso em gerações anteriores, pretendia resgatar isso. Porém, em um segmento prejudicado pelos SUVs e mantendo o motor 2.0 aspirado, atende uma parte dos clientes, porém longe dos mais vendidos, principalmente do queridinho dos sedãs, o Toyota Corolla.
A Kia demorou para vender o hatch compacto Rio em nosso mercado. Depois de muitas promessas, ele finalmente desembarcou por aqui em 2019 com o motor 1.6 aspirado e câmbio automático de 6 marchas. Espera uma reestilização em breve, além do uso do mesmo motor 1.0 turbo que equipa o Hyundai HB20.
A Mercedes-Benz foi outra que deixou de produzir no Brasil e entrou na turma que importa do México. O GLB 200 é o SUV de 7 lugares importado do país e é o modelo mais barato da marca em nosso mercado se aproveitando justamente da isenção do imposto de importação. Hoje, custa a partir de R$ 264.900 e chega aos R$ 290.900.
Em sua nova geração, o Nissan Versa abandonou Resende (RJ) pelo México - no Rio de Janeiro, é produzido a versão anterior, rebatizada como V-Drive. Mais refinado, mas manteve o motor 1.6 aspirado e tem versões com o câmbio manual de 5 marchas e automático do tipo CVT. Os preços vão de R$ 83.690 a R$ 106.990.
Após um hiato de um ano fora do Brasil, a Ram 2500 voltou a ser vendida no país em 2012 pelo valor de R$ 149.900 (saudades, né?). Com 5,83 metros de comprimento, 2,03 m de largura, 1,99 m de altura e 3,78 metros de entre-eixos, a picape é considerada uma das maiores do Brasil, assim como sua fama. Ao estrear a nova Rodeo 2021, no final de maio, todas 100 unidades foram compradas em pouco mais de 10 horas de lançamento. O preço sugerido era de R$ 437.990 (R$ 10.000 a mais que a variante tradicional).
O sedã médio mudou de geração em 2018, quando deixou de ser produzido em São Bernardo do Campo (SP) e ser importado do México. Inicialmente, era oferecido com o motor 1.4 TSI e câmbio automático de 6 marchas, mas depois começou a ser vendido na esportiva GLI, com o 2.0 turbo e câmbio de dupla embreagem com 6 marchas. E terá uma reestilização em 2022.
O Tiguan era o representante nos SUVs médios da Volkswagen até a chegada do argentino Taos. Com a chegada do novo modelo, o Tiguan Allspace é importado apenas na versão R-Line, com o 2.0 turbo, e é outro que em breve será também reestilizado em 2022.
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