O ano de 2018 ficará marcado pelo lançamento de modelos como VW Virtus, Fiat Cronos e Toyota Yaris. Mas também foi um ano de despedidas, inclusive de alguns antigos sucessos de vendas - como Fiat Palio e Hyundai Tucson de primeira geração. Veja a seguir os 10 principais modelos que deixaram o mercado brasileiro.
Com baixas vendas, a morte do hatch chinês era esperada. Para empurrar mais ainda o Chery Celer para a cova, nasceu o Tiggo 2, crossover produzido em Jacareí (SP) a partir de sua plataforma - que vende muito mais e já nasceu sob o comando da Caoa Chery.
Com a chegada do Argo por cima e do Mobi por baixo, realmente não sobrou mais espaço para o veterano Palio nas lojas. Em fevereiro, a Fiat retirou oficialmente o hatch de seu site oficial, acabando com um nome lançado em 1996 (e que foi líder de vendas em 2014). Há quem diga que o Argo deveria se chamar Palio para conquistar mais clientes.
Outro falecimento pós-Argo foi o do Punto. Praticamente junto com o Palio, o "compacto premium" deixou de ser produzido e oferecido pela Fiat no site e nas lojas em fevereiro. Deixou algumas saudades, como o teto-solar e a versão turbo T-Jet, coisas que o Argo não oferece.
Quando a Fiat conseguiu fazer um Uno Sporting divertido, com o novo motor 1.3 Firefly de 109 cv e 14,2 kgfm de torque para 1.055 kg, ela o tirou de linha. Restou apenas a versão Drive 1.0, mas mais tarde a marca relançou uma versão com o velho motor Fire e a aventureira Way. Mas a Sporting foi para o limbo mesmo.
Este ainda não morreu, mas já assinou o atestado. A Ford declarou que partir de maio de 2019 deixará de produzir na Argentina o Focus nas versões hatch e sedã (Fastback). É mais um médio que não resiste à invasão dos SUVs e sucumbe. O Focus ganhou uma nova geração na Europa, incluindo sedã e perua, mas por aqui deverá dar lugar a um SUV médio no futuro.
Sim, o velho Hyundai Tucson de primeira geração enfim se despede das lojas em 2018. O último lote está sendo produzido aos poucos em Anápolis(GO) para atender encomendas e algumas unidades ainda vendidas nas concessionárias. Em 2005, começou a ser vendido importado, mas em 2010 foi nacionalizado pela Caoa Hyundai. Em seu lugar, fica seu substituto natural ix35, que por sua vez já ficou antigo ao lado do novo Tucson.
Com a nacionalização total da linha L200 Triton Sport em Catalão (GO), a Triton deixou de ser produzida no Brasil. Em cena desde 2007, já pedia substituição, principalmente com a evolução das concorrentes Chevrolet S10, Toyota Hilux e Ford Ranger, entre outras.
O sedã médio da Renault foi outra baixa de 2018. Produzido na Argentina, ele abriu espaço nas lojas para o SUV-cupê Arkana, que será brasileiro em 2020. Originalmente, o Fluence é um projeto sul-coreano, chamado de Samsung SM3, e foi lançado no Brasil em 2010 como substituto do Mégane.
Um dos mais belos Volkswagen já vendidos no Brasil, o cupê de quatro portas CC se despediu globalmente para dar espaço ao Arteon. Pena que por aqui não há qualquer especulação sobre sua venda, deixando para o Passat a missão de sedã topo de linha da marca.
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Novamente ficamos sem Fusca no Brasil. Desta vez, a decisão é global, abrindo espaço na linha do México para a produção do T-Roc, o SUV com base do Golf. Junto com, levou também o cupê Scirocco, que nem chegou a ser vendido no Brasil.
Fotos: arquivo Motor1.com
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