Nissan Frontier & Mercedes-Benz Classe X & Renault Alaskan
A Nissan parece querer que todas as picapes do mercado usem a plataforma da nova Frontier. A Renault Alaskan entrou no segmento não só com a mesma base, mas com uma grande quantidade de peças compartilhadas e design 90% idêntico (só muda a frente e o desenho do volante). A Mercedes-Benz entrou na festa com a inédita Classe X, com a mesma receita que a Alaskan, só que adicionando um motor exclusivo (V6). Rumores adiantam que a próxima geração da Mitsubishi L200 Triton também usará a plataforma da Frontier...
Volkswagen Golf & Audi A3
A Volkswagen foi a percussora no uso de plataformas modulares, que podem ter as medidas de entre-eixos, balanços e bitolas alteradas livremente. Tanto é que a base MQB pode ser usada desde um hatch médio como o Golf até sedãs maiores como o Passat. Estreou quase simultaneamente em três veículos do Grupo Volkswagen: VW Golf, Audi A3 e Skoda Octavia.
Fiat Toro & Jeep Compass
Quando a Fiat-Chrysler ergueu sua fábrica em Goiana (PB), preparou a linha para trabalhar com a plataforma Small Wide, estreando no Renegade. Pouco depois, desenvolveram uma versão alongada chamada Small Wide LWB. Ela serviu para dois produtos nacionais. Primeiro foi a picape Fiat Toro e, pouco tempo depois, o global Jeep Compass. A versão LWB também é usada na Europa nos Fiat 500L, Tipo e Egea.
BMW X2 & Mini Countryman
Quando a BMW resolveu adotar as plataformas modulares, criou dois tipos. Temos a UKL1, usada em carros pequenos (ou seja, a linha Cooper) e a UKL2, que equipa os modelos maiores da Mini, como o Countryman, e alguns carros da BMW, como o chinês Série 1 sedã e os SUVs X1 e X2. Esta segunda arquitetura pode trabalhar com tração dianteira ou nas quatro rodas como opcional, o que permitiu à BMW economizar no desenvolvimento.
BMW Z4 & Toyota Supra
O retorno do Toyota Supra será bem diferente. Isso porque ele está sendo desenvolvido paralelamente ao novo BMW Z4. As duas fabricantes se uniram para desenvolver uma nova plataforma para ambos os modelos, assim como os motores. Devem utilizar o 3.0 turbo de seis cilindros em linha, com 340 cv, e câmbio automático de 8 marchas. E ainda terão versões híbridas, com tecnologia Toyota. Quem diria que BMW e Toyota teriam uma relação tão próxima?
Peugeot 3008 & Citroën C4 Picasso
Como dissemos na dupla anterior, o Grupo PSA está começando a colocar a plataforma PF de lado, para adotar a arquitetura modular EMP. No Brasil, apenas três carros utilizam essa base: O Peugeot 3008, a versão de 7 lugares 5008 e o Citroën C4 Picasso, além de utilitários como Citroën Jumpy e Peugeot Expert.
Lamborghini Urus & Volkswagen Touareg
Embora a MQB seja sua menina dos olhos, o Gurpo Volkswagen tem mais uma plataforma modular que merece respeito. A MLB é usada para carros com motores longitudinais, equipando modelos da Audi a partir do A4 e o Porsche Macan. Em 2015, lançaram uma versão revisada chamada MLB-Evo, que até a Lamborghini adotou, servindo de base para o SUV Urus. A Volkswagen não ficou de fora e montou a terceira geração do Touareg com essa arquitetura, servindo ao carro mais caro da empresa.
Citroën C3 & Peugeot 208
Há anos que o Grupo PSA aproveita a plataforma PF1 para carros compactos. Teve reflexos no Brasil, quando a Citroën começou a produzir o C3 e a Peugeot trouxe o 208 ao Brasil. Ambos seguem em produção por aqui, sendo que a base deles ainda é usada no SUV Peugeot 2008. Está com seus dicas contados, pois a PSA passará a montar seus carros com a base modular EMP.
Renault Kwid & Datsun Redi-Go
O primeiro carro brasileiro da Renault a usar a plataforma modular CMF da Aliança Renault-Nissan foi o Kwid. O subcompacto utiliza a menor versão dessa base, destinada a modelos de entrada. Como a Nissan não está neste nicho, preferiu usar a arquitetura no Datsun redi-Go, crossover compacto para o mercado indiano, tão pequeno e barato que usa motor 0.8 de 54 cv, o mesmo do Kwid indiano.