Os carros turbo evoluiram muito nos últimos anos. Quase sempre aliados a injeção direta de combustível, eles estão sendo usados pelas fabricantes para melhorar o rendimento energético, por gerar maior torque em uma rotação mais baixa. Há cada vez mais opções com este tipo de motorização no nosso mercado, desde modelos 1.0 a motores 1.6, todos abaixo de R$ 100 mil. Confira!
O HB20 roubou o lugar que era do Up! e lidera a lista de carros turbo mais baratos do Brasil. Equipado com o 1.0 Kappa, gera 105 cv a 6.000 rpm e 15 kgfm de torque a 1.500 rpm, sempre com câmbio manual de 6 marchas. Como não utiliza injeção direta, seu desempenho está abaixo da versão 1.6 (com consumo maior), motivo pelo qual essa motorização é usada como opção intermediária da linha.
A ideia da VW de reposicionar o Up! e o Gol fez com que o subcompacto ficasse mais caro, ainda mais com o motor 1.0 TSI, que só aparece na versão intermediária Move. Entrega 105 cv a 5.000 rpm e 16,8 kgfm a 1.500 rpm, combinado ao câmbio manual de 5 marchas. Pode ter perdido o título de carro turbo mais barato, mas pode se gabar de ser um dos mais econômicos, não só da lista como de todos os carros flex do país.
O sedã do HB20 também conta com uma versão equipada com motor turbo. A mecânica é a mesma do hatch, com o 1.0 Kappa de 105 cv a 6.000 rpm e 15 kgfm a 1.500 rpm, oferecido exclusivamente com transmissão manual de 6 marchas. E, assim como no compacto, esta versão é a intermediária, abaixo dos modelos 1.6.
A Volkswagen aproveita o motor 1.0 TSI em diversos modelos. No Polo, ele é utilizado nas versões mais equipadas, acima dos 1.0 e 1.6 aspirados. É mais potente, gerando 128 cv a 5.500 rpm e 20,4 kgfm a 2.000 rpm, além de ser vendido somente com o câmbio automático de 6 marchas, até o momento a única opção do Polo com este tipo de câmbio, até a chegada do 1.6 automático.
O motor 1.0 EcoBoost da Ford ganhou diversos prêmios mundo afora, mas ele não só demorou para chegar ao Brasil como veio somente na versão topo de linha do Fiesta. Agora que foi reestilizado, a Ford colocou uma versão mais em conta com essa motorização, a SEL Style. Importado da Romênia, é capaz de gerar 125 cv a 6.000 rpm e 17,3 kgfm a 1.400 rpm. O ponto ruim é que trabalha exclusivamente com o polêmico câmbio automatizado Powershift de 6 marchas. E só bebe gasolina.
Praticamente esquecido pelo consumidor, o Peugeot 408 deixou de lado seus outros motores e agora é oferecido somente com o 1.6 THP, desenvolvido em parceria com a BMW. Tem 173 cv a 6.000 rpm e 24,5 kgfm a 1.400 rpm e é acoplado ao câmbio automático de 6 marchas.
Se um sedã médio já tem problemas para vender, imagine um hatch médio. O Peugeot 308 está atrasado uma geração, mas resiste no nosso mercado. Assim como o 408, é oferecido somente com o 1.6 THP, com os mesmos 173 cv a 6.000 rpm e 24,5 kgfm a 1.400 rpm, com câmbio automático de 6 marchas.
A recém-lançada versão sedã do Polo repete toda a motorização, versões e lista de equipamentos do hatch, eliminando somente o motor 1.0 aspirado. O 1.0 TSI de 128 cv a 5.500 rpm e 20,4 kgfm a 2.000 rpm equipa a versão intermediária e a topo de linha, sempre com transmissão automática de 6 marchas.
Sem o Golf 1.6, que finalmente saiu de linha, o modelo mais barato do hatch médio passa a ser o Golf Comfortline equipado com o 1.0 TSI. É menos potente do que no Polo, gerando 125 cv a 5.500 rpm e 20,4 kgfm a 2.000 rpm. Outra diferença em relação ao irmão menor é que trabalha exclusivamente com a transmissão manual de 6 marchas.
Fechando a lista está o Peugeot 208 GT, versão esportiva do compacto. Adota o conhecido 1.6 THP da marca, com 173 cv a 6.000 rpm e 24,5 kgfm a 1.400 rpm, sempre com câmbio manual de 6 marchas. Além do motor turbo, o 208 GT ainda tem um ajuste mais esportivo do que o resto da linha, diferentemente do 208 Sport, que só tem visual mais invocado.
Fotos: Motor1.com e divulgação
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