De Pequim, China - Com uma estratégia robusta e atenta aos mercados em que atua, a GWM avançará no Brasil com a criação de um Centro Tecnológico no país. James Yang, Presidente da GWM América Latina e Região, anunciou a novidade durante entrevista no Salão de Pequim.
O plano de ter um centro de Pesquisa e Desenvolvimento local irá acelerar a chegada de novas tecnologias. “O brasileiro usa o carro de modo diferente que o chinês. O brasileiro pisa fundo no acelerador para arrancar, enquanto o chinês é muito mais suave. Isso muda tudo no acerto do carro, por exemplo”, afirmou o executivo.
GWM - testes em pista na China
Marcio Alfonso, Diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação explicou que será possível agilizar ainda mais o processo, utilizando a tecnologia como ferramenta principal. O executivo também reforçou a necessidade pela diferença cultural no uso carro, desde como os brasileiros interagem com a central multimídia e modos de condução, até o que esperam do comportamento dinâmico para as ruas brasileiras. Para Alfonso, todos esses novos parâmetros permitirão adicionar “novos ingredientes” nas próximas versões ou modelos.
Até 2032, a empresa pretende investir R$ 10 bilhões no Brasil. A fabricante quer montar portfólio no Brasil com pelo menos 10 modelos, sendo 8 deles produzidos localmente na fábrica da Iracemápolis (SP). Os outros dois serão importados da China. O primeiro a ganhar as linhas de montagem será o Haval H6, que tem se destacado como um dos mais vendidos da empresa atualmente. Só em 2023, por exemplo, o modelo emplacou 10.704 unidades.
GWM - testes em pista na China
Entre os planos da GWM para o nosso mercado, já está confirmada a picape Poer, que deve contar com tecnologia híbrida inédita por aqui. Além disso, durante o salão chinês, a marca ainda confirmou a chegada de mais duas submarcas: a WEY, com o modelo 03, e a Tank, que estreará por aqui com o modelo Tank 400 em março do ano que vem.
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