A Hyundai comemora nesta semana importante feito industrial alcançado ao longo de 57 anos de história: a produção global de 100 milhões de veículos. A façanha foi celebrada em evento realizado na fábrica da marca em Ulsan, na Coreia do Sul, com a presença de importantes dirigentes. Na ocasião, uma unidade especial do elétrico Ioniq 5 (recém-lançado no Brasil) posou para fotos como forma de simbolizar a conquista.
Curiosamente, o exemplar em questão é de número '100 milhões e 1' e não exatamente 100 milhões. De acordo com a Hyundai, a ideia foi proposital e pensada para demonstrar o "comprometimento da montadora em dar um passo além com suas realizações passadas como base". O modelo foi recebido por cliente da própria Coreia do Sul.
Hyundai em Piracicaba (SP)
A Hyundai foi oficialmente fundada em 1967 e no ano seguinte, 1968, iniciou operações em sua primeira fábrica - a histórica planta sul-coreana de Ulsan. A empresa descreve a unidade como como o "berço do desenvolvimento da indústria automobilística coreana", tendo feito o primeiro automóvel de produção em massa da Coreia, o Pony. A fábrica atualmente tem capacidade para produzir 1,6 milhão de carros por ano.
Desde a década de 1960, a Hyundai expandiu consideravelmente suas atividades para além da Coreia e nestes 57 anos abriu fábricas no Brasil, Tchéquia, Índia, China, Turquia e Estados Unidos. Surpreendentemente, a marca levou até 2013 — 46 anos — para atingir 50 milhões de unidades. De lá, demorou apenas mais 11 anos para alcançar a cifra atual de 100 milhões.
Picape Santa Cruz em produção na fábrica de Montgomery, Alabama, EUA
"Atingir a produção global acumulada de 100 milhões de veículos é um marco significativo que foi possível graças aos nossos clientes ao redor do mundo que escolheram e apoiaram a Hyundai Motor desde o início", disse Jaehoon Chang, presidente e CEO. "Assumir desafios ousados e estar em constante busca por inovação nos permitiu alcançar um rápido crescimento e nos capacitará a dar 'um passo adiante' em direção a outras 100 milhões de unidades como um divisor de águas da mobilidade."