Uma das mais antigas fábricas de automóveis do Brasil, o completo de Betim (MG) da Stellantis reduzirá sua produção por 10 dias. Na verdade, a empresa já concedeu férias coletivas para metade dos funcionários, 5.500 pessoas, desde segunda-feira, dia 20 de junho, por um motivo já "normal": a falta de insumos.

A informação foi publicada pelo jornal O Tempo e confirmada pela Stellantis. Segundo a empresa, as férias coletivas foram para "adequar o ritmo e volume de produção à disponibilidade de peças e insumos". O problema de fornecimento de diversos componentes de produção dos automóveis é algo que atinge todas as fábricas desde o começo da pandemia e vai desde os semicondutores e passa até mesmo por plástico, metais e pneus, como já visto em diversas paralisações anteriores pelo país.

A Stellantis é até uma das que menos teve paralisações nesse período e por curtos prazos na comparação com outras fábricas no Brasil. Além de Betim (MG), a Stellantis ainda possui a planta de Goiana (PE) e Porto Real (RJ), que não há informação sobre paradas nesse momento. Betim produz produtos como o Fiat Mobi, Argo, Strada, Pulse e a Fiorino, que também é a Peugeot Partner Rapid, além de modelos para exportação. 

Com as férias coletivas por 10 dias, a planta de Betim deve retornar ao processo normal a partir de 1 de julho. A fábrica, além dos modelos citados, também é responsável pela produção dos motores 1.0 Fire e os 1.0 e 1.3 Firefly, aspirados e turbo, que abastecem as outras fábricas. Ao mesmo tempo, se prepara para a chegada de mais um modelo, o Fastback, um SUV-cupê irmão do Pulse, que será apresentado no segundo semestre deste ano.


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