Os constantes reajustes aplicados nos preços dos combustíveis têm feito a gasolina disparar e custar valores inéditos em todo o Brasil. Começou rompendo a barreira dos R$ 5,00, depois R$ 6,00, na sequência R$ 7,00 e agora já ameaça superar o limite simbólico dos R$ 8,00 em alguns estados. É o caso, por exemplo, do Rio de Janeiro, onde em algumas cidades o litro já chega a custar R$ 7,89.

Relatórios divulgados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo e Biocombustíveis) revelam que Angra dos Reis tem a gasolina mais cara do estado: R$ 7,89 de máxima e R$ 7,65 de média. Por sua vez, Niterói tem preço por litro de R$ 7,79 de máxima e R$ 7,11 de média. A cidade de Barra Mansa também cobra caro, com R$ 7,79 de máxima e R$ 7,39 de média pelo litro. Na cidade do Rio de Janeiro a máxima é de R$ 7,39, com média de R$ 7,05.

Posto de Combustível - Abastecimento

O preço salgado da gasolina na bomba tem relação direta com o aumento do valor médio da gasolina nas refinarias feito pela Petrobras. A política de Preço de Paridade Internacional (PPI), adotada pela empresa desde 2016 e mantida sem alterações até hoje, sofre influência direta do dólar e da cotação do petróleo no exterior. Pelos próximos meses, a tendência é que os preços continuem sendo reajustados e o consumidor pagando cada vez mais caro.

Neste ano, em especial, projeções apontam para alta expressiva no preço do barril de petróleo, que poderia chegar a US$ 100 e ultrapassar esse patamar em 2023. O impacto se daria por fatores internacionais e seria somado a uma maior valorização do dólar diante do real, influenciada pelo ano eleitoral no Brasil.

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