Apesar de já ser comercializada em diversos mercados da América Latina, como México, Chile e Uruguai, a picape Peugeot Landtrek ainda deve demorar alguns meses para ser lançada no Brasil e na Argentina. Para estes mercados, a marca promoverá importantes mudanças visando atender o gosto dos consumidores locais. Diversas demandas foram identificadas em pesquisa de mercado promovida recentemente e o objetivo da marca é atender todas.

A primeira delas diz respeito à motorização. Ao que tudo indica, a Landtrek que chegará às lojas brasileiras e argentinas na segunda metade de 2022 terá motorização exclusiva. As principais apostas são no 2.0 turbodiesel de 181 cv e 40,8 kgfm de torque identificado pelo codinome PSA DW10. Já usado em diversos modelos do grupo Stellantis na Europa, é considerado moderno, eficiente e capaz de atender às mais novas regras anti-poluição.

Galeria: Peugeot Landtrek

Além disso, poderá ser combinado com câmbio automático de 6 marchas da Aisin, tração 4x4 e caixa de redução. Para efeito de comparação, a Landtrek vendida nos mercados mexicano, chileno e uruguaio é equipada com motores 1.9 turbodiesel de 150 cv 35,6 kgfm de torque ou 2.4 turbo a gasolina de 210 cv e 32,6 kgfm. Nas pesquisas, estes propulsores não foram considerados adequados ao que os consumidores brasileiros e argentinos esperam de uma picape média.

Outro diferencial para o Brasil será o país de origem da fabricação. Para cá, a picape não será importada da China, mas sim do Uruguai. A produção será realizada pela Nordex (empresa que já fabrica a Ford Transit, por exemplo) e abastecerá todo o Mercosul. A operação local facilitará a logística, evitará a cobrança de 35% de Imposto de Importação e, de quebra, driblará as constantes variações do dólar.

Peugeot Landtrek 2020
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