Prestes a ser implementada no Brasil, a estratégia de substituir o Fit pelo City Hatchback será adotada pela Honda também em outros mercados mundo afora. Na Malásia, por exemplo, o velho Fit - localmente chamado de Jazz - acaba de sair de linha e indiretamente passa a ser sucedido pelo recém-chegado. A gama é composta pelas versões S+, SV e RS, que podem ter motor 1.0 turbo ou conjunto híbrido e:HEV.
Do ponto de visto estético, o City Hatchback para a Malásia é basicamente o mesmo vendido na Tailândia e que em breve será oferecido também no mercado brasileiro. Dianteira e laterais têm o mesmo desenho do City sedã, enquanto a traseira ganha elementos próprios nas lanternas e no para-choque. No interior, o desenho do painel e detalhes do acabamento são os mesmos em ambos.
Ao todo, o City Hatchback mede 4,345 metros de comprimento, 1,748 m de largura e 1,488 m de altura. Para efeito de comparação, o sedã tem 4,553 metros de comprimento, 1,748 m de largura e 1,467 m de altura. Nos dois modelos, a distância entre-eixos é a mesma: 2,589 metros. No caso do hatch, é destaque o sistema de rebatimento dos bancos Ultra Seat capaz de formar um pico praticamente plano na cabine.
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Na Malásia, serão oferecidas duas opções de motorização. No primeiro caso, o motor 1.0 turbo a gasolina entrega 122 cv a 5.500 rpm e 17,6 kgfm de torque entre 2.000 e 4.500 rpm. No segundo, o sistema híbrido e:HEV conjuga as forças de um motor 1.5 aspirado com dois propulsores elétricos e desenvolve 109 cv de potência e 25,5 kgfm de torque. O consumo fica na casa dos 28 km/l.
Assim como no Brasil, o City Hatchback ocupará o lugar do Fit por questões de custos. Na nova geração, o Fit ganhou refinamento, itens tecnológicos de ponta e ficou caro demais para ser vendido em mercados considerados emergentes. Diante disso, o City mais curto foi escalado para cumprir o papel de carro de entrada da marca por aqui. O lançamento acontecerá no próximo dia 23.