Com a crise sanitária se arrastando no país, a Yamaha Motor do Brasil anunciou que suspenderá parte das atividades de sua linha de montagem em Manaus (AM) novamente. Isso já havia ocorrido em março do ano passado, por conta do início da pandemia, e também em abril de 2021 devido à falta de suprimentos e componentes eletrônicos.

A Yamaha não foi muito específica nos motivos da nova paralização. Declarou apenas que "considerando a situação adversa do cenário logístico internacional, causada pelos efeitos da pandemia pela variante delta do Coronavírus na Ásia, e visando ajustar o fluxo do recebimento de insumos, o Grupo Yamaha suspenderá as atividades em algumas de suas linhas de produção de motocicletas e motores de popa".

Yamaha XMax 250

A unidade produtiva manauara da marca terá então parte das atividades suspensas entre os dias 9 e 24 de setembro, com retorno previsto para 25 de setembro. Nas linhas de montagem afetadas, os funcionários entrarão em férias coletivas nesse período. De acordo com a Yamaha, parte da produção, assim como as demais atividades operacionais das empresas do Grupo Yamaha do Brasil, "permanecerão em regular atividade" durante esse período.

Em abril, na última vez em que a fábrica precisou suspender os trabalhos, a linha de motores de popa (de uso náutico) não tinha sido afetada. Essa é a primeira vez em que a Yamaha irá suspender também a produção no ramo de barcos. Com a paralização de duas semanas, as vendas de motos da Yamaha no fechamento de setembro devem ser afetadas, assim como as entregas de motos já compradas.

Entre as atividades da fabrica de Manaus está a fabricação dos modelos mais vendidos da Yamaha, como Fazer 250, Lander 250, Crosser 150, YBR Factor 150 e o scooter NMax 160. No total, são 27 modelos feitos na fábrica que foi estabelecida em 1985.

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