Apesar do momento atípico e da situação delicada do mercado, o grupo BMW comemora resultados comerciais pra lá de positivos no Brasil. Em 2020, por exemplo, a empresa liderou com folga o segmento premium no país e viu as vendas crescerem 43%, com participação superior a 30%. No acumulado de 2021, os bons números se repetem e o crescimento já é 30% superior ao registrado no mercado período do ano passado.

CEO do grupo alemão na América Latina, Alexander Wehr credita o resultado à estratégia adotada nos últimos 8 anos na região. Destaque para investimentos que somam mais de US$ 1,5 bilhão e incluem ações como o lançamento de novos produtos, ampliação da rede de distribuição e produção local a partir da fábrica de Araquari (SC).

Galeria: Fábrica BMW Araquari (SC)

A planta, inaugurada em 2014, já acumula mais de 70 mil unidades produzidas e atualmente concentra a montagem de de quatro diferentes veículos: Série 3, X1, X3 e X4. Juntos, estes modelos respondem por mais de 70% das vendas da marca no país, equivalente a 4,6 mil carros em 2020 e 5,6 mil de janeiro a julho de 2021. Há capacidade para produzir anualmente 36 mil veículos, o que demonstra amplo potencial de crescimento.

Nesse sentido, o próprio Wehr considera a produção local de novos modelos. Segundo o executivo, existem “boas chances” de introduzir híbridos e elétricos na planta. “Temos linhas muito flexíveis, começamos a fazer elétricos em apenas uma fábrica em Leipzig e hoje já expandimos para outros lugares na Alemanha e outros países como China e México. Podemos fazer no Brasil também assim que houver demanda”, afirma.

Para os próximos anos, os investimentos em eletrificação serão altos. Até 2030, o grupo BMW espera concentrar 50% de suas vendas globais em veículos elétricos.

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