Mesmo estando oficialmente no inverno, nós brasileiros sabemos que nem todo lugar faz frio o tempo todo por aqui. Agora imaginem para quem está vivendo em pleno verão, como é o caso dos Estados Unidos e países europeus que já marcou temperaturas acima de 37 graus em alguns países. E foi aproveitando este momento que a Ford lançou uma campanha para alertar aos motoristas que levam bebês e/ou animais de estimação em seus veículos e precisam fazer aquela "paradinha rápida".

Na demonstração em vídeo feita pela marca na Alemanha, é possível perceber como não é necessário que haja um calor extremo do lado de fora para que o interior do carro fique um forno. Nas imagens, um Ford Focus é estacionado em um calor de 35 graus, e dentro do carro foram colocados uma escultura de gelo representando uma criança na cadeirinha, e outra representando um cachorro. Em menos de 20 minutos, a temperatura de dentro do veículo subiu para 50 graus, enquanto a temperatura externa permaneceu constante. Você provavelmente já imaginou o que aconteceu com as esculturas de gelo a essa altura.

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Tal alerta chega em um bom momento, ainda mais por conta da adoção de animais de estimação ter aumentado durante a pandemia da Covid-19 e, mesmo sabendo dos riscos, é sempre importante ressaltar que mesmo sendo apenas alguns minutos, tanto as crianças como os animais correm sérios riscos de vida sendo deixados dentro de veículos fechados. 

De acordo com o Royal Society para a Prevenção de Crueldade aos Animais, o calor excessivo de um veículo pode matar um cão em apenas seis minutos. Bebês e crianças pequenas deixadas nas cadeirinhas apropriadas também correm risco extremo, pois podem superaquecer de três a cinco vezes mais rápido que um adulto. Nos Estados Unidos, há uma média de 39 mortes a cada ano por pessoas deixadas dentro de veículos quentes.

Galeria: Ford esculturas de gelo exemplos de superaquecimento interno

Muitos fabricantes de automóveis, incluindo a Ford, agora oferecem um tipo de alerta do ocupante do banco traseiro que pode lembrar os motoristas de uma criança ou um cachorro no banco de trás. Entretanto, é uma opção relativamente nova no mundo automotivo e, com a idade média dos carros sendo de 12 anos, a maioria deles não oferece este nível de segurança. Isso significa que cabe a nós motoristas relembrarmos e alertar aos nossos parentes e amigos próximos sobre este perigo.

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