A renovação da linha da Honda começará neste ano. Como Motor1.com adiantou em primeira mão, a marca apostará no Honda City Hatchback como seu novo modelo de entrada no lugar do Fit, produzido em Itirapina (SP). De acordo com o site Automotive Business, a fabricação será iniciada em novembro e as vendas estão previstas para dezembro. Já o sedã fará sua estreia somente em janeiro de 2022.

Segundo o levantamento do IHS Markit, feito especialmente para o Automotive Business, o Honda City Hatchback será o primeiro a chegar ao país, com o sedã em seguida. No entanto, a consultoria afirma que estas datas podem ser alteradas por conta da falta de componentes como semicondutores e a evolução da pandemia e do mercado. A parte curiosa é que o sedã ficaria para depois do hatch, embora a versão de três-volumes seja justamente a que já existe no país.

Galeria: Honda City Hatchback 2021

Sem apostar no novo 1.0 turbo de três cilindros, de 122 cv e 17,6 kgfm, o City Hatch nacional deve utilizar o conhecido 1.5 aspirado que já equipa sedã. Porém, espera-se que seja atualizado para entregar 131 cv, ao invés dos 116 cv do modelo atual. A transmissão seguirá sendo a automática do tipo CVT, simulando 7 marchas.

Caso a Honda decida acelerar a eletrificação no Brasil além dos três modelos já prometidos, o City está pronto para isso. A versão sedã já estreou uma variante híbrida, composta pelo 1.5 de 98 cv e um motor elétrico, gerando um total de 109 cv e 25,5 kgfm e entregando um consumo de até 27,8 km/l. Esta mecânica é esperada para a versão hatch em um segundo momento.

Na variante vendida na Ásia, o hatchback é equipado com faróis em LED, rodas de liga leve de 16”, câmera de ré, seis airbags, controles de estabilidade e tração, central multimídia de 8” com Android Auto e Apple CarPlay, ar-condicionaod automático digital, chave presencial, partida por botão e mais. Ainda traz um sistema chamda Honda CONNECT, que permite ligar o carro e destravar as portas por um aplicativo para smartphones.

O Honda City Hatchback virá ao Brasil para substituir o Fit como carro de entrada da empresa. A princípio, o plano era que o Fit fosse posicionado acima, por ter ficado mais refinado na 4ª geração, porém a pandemia e a disparada da cotação do dólar fizeram com que a marca engavetasse o monovolume por enquanto. Já o City sedã terá um papel importante, por ter que absorver parte dos clientes do Civic, que não será mais produzido no país.

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