Apesar da circulação de rumores sobre fechamento, a Chrysler seguirá firme e forte como marca dentro do recém-criado grupo Stellantis. A informação foi confirmada pelo próprio CEO da empresa, Carlos Tavares, que disse em entrevista recente considerar a fabricante norte-americana "um dos três pilares históricos da Stellantis, junto com a Fiat e a Peugeot".

Ainda sobre a Chrysler, Tavares afirmou ter bastante expectativa em torno da renovação. "Estamos ansiosos para dar um futuro a esta marca", disse. Resta saber como se dará esse processo, já que a situação atual da fabricante é bem complicada: atuação praticamente restrita aos Estados Unidos e portfólio composto por apenas 2 veículos - a minivan Pacifica (93.802 unidades vendidas em 2020) e o sedã 300 (16.653 unidades).

Galeria: Chrysler Pacifica 2021

Por outro lado, a renovação da Chrysler implica em mudanças diretas nos planos de outra marca da Stellantis: a Peugeot. Desde a época da PSA, a fabricante francesa alimenta fortemente o desejo de voltar a atuar nos EUA. Agora, porém, o projeto foi suspenso.

 “Por enquanto, não é prioridade. Acho melhor canalizar o talento, o capital e a capacidade de engenharia de nossa empresa para as marcas existentes e que têm presença muito forte neste mercado", explicou Tavares.

De fato, parece mais estratégico concentrar esforços na revitalização da Chrysler - símbolo norte-americano no setor e com décadas de história no país - do que recomeçar do zero com a Peugeot, que saiu dos EUA há mais de 30 anos. Até então, a ideia da Peugeot era retornar à América do Norte até 2026, atuando tanto nos EUA quanto no Canadá.

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