Depois de acumular sucessivas gerações com design evolucionário e sem grandes rupturas, o Mini Cooper deverá passar por mudanças verdadeiramente profundas na próxima encarnação. Pelo menos foi o que adiantou recentemente Bernd Körber, chefe da marca, em entrevista concedida à revista britânica Autocar

De acordo com o executivo, o Cooper dará “um grande passo - o maior passo nos últimos 20 anos - em relação ao design". A mudança, porém, não será nada fácil, tendo em vista a dificuldade de mexer no desenho considerado clássico sem fugir da proposta original. Não por acaso, o próprio de design da empresa, Oliver Heilmer, confessou: "é preciso cautela".

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Rumores anteriores também já adiantaram que o Cooper, pela primeira vez, poderá ficar menor ao trocar de geração. Ao longo dos últimos anos, o modelo acumulou sucessivos aumentos de porte, mas poderá finalmente voltar às origens. Fontes internas descrevem a nova encarnação como uma volta ao passado do modelo e que os projetistas têm dedicado atenção especial.

Assim como hoje, a gama seguirá composta pelas carrocerias de duas e quatro portas, além das variações Clubman (perua) e Countryman (SUV). O que mudará será a chegada de um novo integrante, maior do que todos estes, batizado de Traveller. A novidade ficará no topo do portfólio e terá formato de SUV, sendo a opção da marca para mercados de grande volume que cada vez mais compram utilitários.

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A plataforma a ser usada nos modelos maiores (Clubman, Countryman e Traveller) será a arquitetura FAAR de tração dianteira nativa da BMW. já na linha Cooper, há rumores sobre a adoção de uma base inédita desenvolvida em parceria com os chineses da Great Wall. A oferta de motores seguirá com propulsores tradicionais a combustão, mas terá também conjuntos 100% elétricos. O lançamento está previsto para 2023.

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